Misturar arquitetura com natureza. Esta é a proposta que o design biofílico tem trazido para o mercado da construção civil com o objetivo de atender a necessidade cada vez mais latente de conectar as pessoas com espaços verdes e, assim, proporcionar qualidade de vida. O termo biofilia vem da junção das palavras grega bios (vida) e philia (amor), que significa “amor pela vida” e descreve a tendência inata do ser humano de buscar conexões com a natureza. Na arquitetura e na decoração, serve para dar um charme a mais às edificações e proporcionar uma sensação ainda maior de tranquilidade e bem-estar às pessoas. Para o arquiteto Alexandre Nagazawa, sócio-diretor da BLOC Arquitetura, o design biofílico já se porta como uma exigência de mercado. “É a necessidade de encararmos os ambientes com um olhar mais humanizado, resgatando a qualidade de vida”, explica.
Nagazawa é um dos autores do projeto arquitetônico do Espaço 356, living center do Grupo EPO situado na saída para o Rio de Janeiro, na BR-356, em Belo Horizonte (MG), primeiro empreendimento em Minas Gerais que oferece experiências, entretenimento, esportes, eventos, gastronomia, cultura, compras e serviços em um só local. O 356 dispõe de um design marcado pela sintonia com a natureza, espaços abertos e ventilados. A inovação do projeto o tornou palco da CASACOR Minas, maior mostra mineira de arquitetura, design de interiores e paisagismo, que acontece até o dia 15 de setembro.
“Utilizamos o Retrofit para recuperar a história e dar vida tanto à construção quanto ao seu entorno. Em parceria com a arquiteta Isabela Vecci e o paisagista Felipe Fontes, trouxemos um clima de natureza para dentro da edificação com árvores, arbustos, flores e espécies raras, que proporcionam uma sensação de aconchego e bem-estar”, conta. Para valorizar a vista privilegiada para o skyline de Belo Horizonte, o projeto ganhou uma grande esplanada e rooftop cercada de verde. O local possui mobiliário urbano e uma arquibancada voltada para vista e para a esplanada criada. “As grandes metrópoles estão perdendo essa característica de ter lugares para as pessoas se aconchegarem, seja para descansar, parar para respirar, conversar, ver o movimento, ou, simplesmente, admirar a paisagem. Isso cria identificação com o ambiente e desperta a sensação de pertencimento, de que aquele lugar é seu e para o seu conforto”, complementa Nagazawa.
Tendência de mercado – Nas construções do Grupo EPO o paisagismo é desenhado juntamente com os conceitos da arquitetura. É o que torna cada projeto singular. Um exemplo disto é o uso de espécies endêmicas, que naturalmente já pertencem à flora local, demandam menor manutenção e são capazes de se adaptarem melhor às intempéries. No Espaço 356, por exemplo, existem cuidadosas referências à transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, característica da vegetação mineira.
Para a gerente de desenvolvimento de produto do Grupo EPO, Fernanda Romano, a pandemia desenhou novos desejos quanto às moradias mais sustentáveis. “O isolamento social deixou mais evidente o distanciamento humano da natureza. Após esse período, quando foi possível recuperar os postos de trabalho e locais de lazer, as pessoas passaram a desejar uma relação diferente com o mundo que as cerca e, especialmente, a natureza, incorporada-a em seu dia a dia”, explica.
A biofilia, que sempre esteve presente nos empreendimentos do Grupo EPO, passou a ser ainda mais valorizada. No residencial Rio Branco, que está em fase final de construção no coração da Savassi, o arquiteto Gustavo Penna trouxe para o projeto um grande jardim frontal, que será uma área de acolhimento dos moradores, como uma grande praça. “O projeto trouxe leveza para a vizinhança que possui muitas edificações. Quem transitar pela calçada do Rio Branco poderá ver na fachada um lindo jardim, isso traz leveza para o entorno”, destaca.
Fernanda Romano relata como os lançamentos da construtora para 2024 estão voltados para a valorização da jardinagem e arborização. Nos residenciais Torre Catharina, que será lançado no Vale do Sereno em Nova Lima, e o Jardim, que será lançado no Cidade Jardim, em Belo Horizonte, ambos projetos arquitetônicos assinados por Gustavo Penna, o paisagismo proporcionará um conceito que integra os edifícios, a natureza e a comunidade. “O Torre Catharina terá um grande jardim que tem um conceito de praça integrado à rua. Diferente do Rio Branco, que tem um conceito mais privado, o Catharina não terá muros. O edifício será residencial, mas na base será composto por lojas integradas a uma vasta calçada e à praça arborizada”, detalha.
No Jardim, a construtora trouxe o mesmo conceito. “Teremos um jardim com área em torno de mil e quinhentos metros quadrados em todo o limite do nosso terreno com a rua. Não haverá gradil de fechamento frontal. Vai ser um jardim aberto para a rua, de forma que os visitantes e moradores do bairro também possam se beneficiar dessa grande área verde. Além disso, o paisagista Ricardo Cardim teve uma preocupação em criar um espelho d’água para contribuir um pouco com o microclima local”, enfatiza.
Bairros planejados – A Ampla Urbanismo, empresa do Grupo EPO responsável pela projeção de bairros planejados, também engloba os princípios do design biofílico. “Em todos os nossos loteamentos seguimos a premissa de aproximar as pessoas das áreas verdes, proporcionando espaços de contemplação e bem-estar aos moradores” explica Bruna Azevedo, gerente de projetos urbanísticos do Grupo EPO.
Um exemplo é o Kubitschek, bairro planejado localizado a cerca de um quilômetro do centro de Betim, com 200 lotes, com áreas de 360 m² a 7 mil m², aproximadamente. “O Kubitschek tem ruas arborizadas com ipês e cerca de 132 mil metros quadrados foram destinados a áreas verdes e de lazer definitivas, que proporcionam qualidade de vida aos moradores e um ambiente atrativo para o comércio”, enfatiza.
Outro destaque em Betim é o Reserva da Mata, que terá mais 132 lotes, a partir de 500 m². Um dos diferenciais do projeto é que ele terá um clube em uma localização privilegiada do condomínio, à beira da lagoa, com uma vista incrível para uma área verde preservada de 200 mil m².
Já em Sete Lagoas, a Ampla Urbanismo está construindo o Jardim da Serra, situado em uma área de 75 hectares, com lotes de 525 m² a 1.385 m². O projeto terá calçadas que proporcionam conforto para caminhar, correr e acessar os lotes com segurança. As ruas serão todas arborizadas e os lotes serão rodeados de um paisagismo criado a partir de espécies nativas da região. As espécies foram selecionadas para que, durante todo o ano, o Jardim da Serra esteja florido. A Ampla Urbanismo também desenvolveu um projeto para recuperar a lâmina d’água da Lagoa da Chácara, que estava assoreada há muitos anos, proporcionando ao seu redor um espaço de contemplação em meio à natureza.
“A Lagoa da Chácara, ainda em fase de obra, já recebe famílias para piquenique aos finais de semana, atraindo muitas pessoas para contemplação. Com a recuperação da lagoa, é possível ver também uma atração da fauna local e esses são os retornos positivos que ficamos satisfeitos em receber”, enfatiza.
Sobre o Grupo EPO
Desde 1992, cada obra, serviço e empreendimento do Grupo EPO são guiados por pilares importantes, que refletem o sucesso de seus lançamentos e a satisfação de cada cliente. Com expertise em incorporação, construção e urbanismo, pautada pelo respeito às pessoas, aos processos e ao meio ambiente, o Grupo EPO soma mais de 1,5 milhão de metros quadrados de empreendimentos entregues entre comerciais, residenciais e malls, além de mais de 400 mil m² de loteamento entregues.
Com o propósito “inovar para melhorar vidas”, a empresa tem atuado para transformar, positivamente, as regiões em que está presente, desenvolvendo projetos que buscam melhorar o seu entorno, e que prezam pela qualidade de vida, cultura, lazer e proximidade com a natureza. Conheça mais os projetos do Grupo EPO no site https://www.epo.com.br/.
