sábado, julho 27, 2024
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01 a 23/11 – Mostra audiovisual destaca o cinema feito em Minas nos últimos cem anos

Mostra audiovisual destaca o cinema feito em Minas nos últimos cem anos

 

Programação gratuita traz 21 filmes de várias épocas, oferecendo uma radiografia da evolução do cinema no país e no estado; 

sessões comentadas com a participação de críticos convidados vão discutir o centenário dessa produção

A longeva e expressiva produção audiovisual associada a Minas Gerais completa 100 anos. Em 1923, tem-se o registro do primeiro filme de ficção de longa duração finalizado no Brasil e produzido em Belo Horizonte, “Canção da Primavera”, dirigido por Igino Bonfioli e Ségur Cyprien. Desde então, a cinematografia do estado tornou-se uma das mais significativas do país e ajudou a formar um histórico de imaginários e fabulações sobre o território mineiro que ainda encanta e influencia artistas e espectadores. Para celebrar o centenário do cinema feito em Minas, acontece a mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro”, com sessões entre os dias 1º e 10 de novembro e sessão especial no dia 23/11, no MIS Santa Tereza, em Belo Horizonte. O espaço receberá uma programação de filmes selecionados que revelam, década a década, estilos e autorias de profissionais do estado e daqueles que vieram de fora para filmar em terras mineiras.

“Nomes como Humberto Mauro, Aristides Junqueira e João Carriço, tanto na capital quanto em municípios do interior, contribuíram para a evolução do cinema no país e em Minas em particular. Ao focar no trabalho desses profissionais, a mostra pretende percorrer um caminho estético e histórico que permita ao público acompanhar, o quanto desse imaginário se fortaleceu através das mais variadas abordagens da geografia, cultura, costumes, rostos e crenças mineiras”, explica o coordenador geral da mostra, o crítico de cinema Marcelo Miranda.

Com entrada gratuita, “Minas Gerais em 10 décadas” vai exibir 21 produções de várias épocas, que desenham uma radiografia possível sobre ver e pensar o estado. São obras assinadas por nomes mineiros ou por gente de fora que veio filmar em Minas. “A realização dessa mostra permite ao público fazer as conexões e tomar contato com a proposta inovadora de perceber os filmes não apenas como casos isolados, e sim como uma grande história construída em capítulos década a década para se ter Minas Gerais como personagem de si mesma no cinema”, justifica Miranda.

Nas atividades complementares, haverá duas sessões comentadas: no dia 4/11, às 19h, tem a exibição de “Cabaret Mineiro” (Carlos Alberto Prates Correia, 1980) e em seguida comentários da crítica de cinema Maria Trika; e no dia 9/11, às 16h30, passa “A Falta que me Faz”, seguido de bate-papo com a pesquisadora Mariana Mól. Toda a programação conta com a nostalgia de uma sala de cinema de rua, como o MIS Santa Tereza, uma das poucas em funcionamento na capital mineira.

Cem anos em retrospectiva

Espectadores, pesquisadores, críticos e interessados em geral serão convidados a percorrer, pela programação da mostra, um trajeto temporal que vai de 1923 até os dias atuais, de forma a compreender o cinema feito em e por Minas. Pela cronologia, “Canção da Primavera” é o grande pioneiro. O título terá uma sessão especial exclusiva, no dia 23/11, às 16h30.

A partir dos anos 1930, um nome que se destaca é Humberto Mauro, que, de Cataguases, filmou o estado de maneiras até hoje celebradas. De Mauro a mostra exibe três filmes representativos de sua trajetória: “Sangue Mineiro” (1930), “Argila” (1940) e “O Canto da Saudade” (1952).

A década mais presente na seleção é a de 1970, com títulos do chamado Cinema Marginal, como “Sagrada Família” (Sylvio Lanna, 1970) e “Bang Bang” (Andrea Tonacci, 1971), e duas referências em cinema de gênero, o faroeste “O Homem do Corpo Fechado” (Schubert Magalhães, 1973) e o terror “Enigma para Demônios” (Carlos Hugo Christensen). O filme mais recente da mostra é “No Coração do Mundo”, de Gabriel Martins e Maurílio Martins, lançado em 2019.

Vários dos títulos foram realizados em cidades do interior de Minas, o que permite que os espectadores vejam geografias e paisagens inseridas em contextos muitas vezes surpreendentes. Alguns dos municípios representados são Montes Claros (“Cabaret Mineiro”), Ouro Preto (“Enigma para Demônios”), Diamantina (“Vida de Menina”), Contagem (“No Coração do Mundo”), Cataguases (“Sangue Mineiro” e “Exilados do Vulcão”), Curralinho (“A Falta que me Faz”) e Ubá (“O Viajante). Belo Horizonte marca presença na programação, incluindo imagens icônicas das ruas e parques da cidade em “Bang Bang” e “Idolatrada”, bem como cenários mais obscuros vistos em “Elon não Acredita na Morte”.

 

Atendimento de imprensa

Ariane Lemos (31) 99751-0445

Wandra Araújo (31) 99964-5007

mostraseculodecinemamineiro@gmail.com

 

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Mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro”

Sessões: dias 1, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 12 e 23 de novembro. Gratuita.

Local: MIS Cine Santa Tereza, Belo Horizonte, MG. 

Realização: Marcelo Miranda, com recursos do edital Exibe Minas 2022,

Secult – Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Governo do Estado de Minas Gerais.

Apoio cultural: Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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