Belo Horizonte é a cidade escolhida para a estreia de “Três Peças Que Atravessam o Mar”, projeto composto por três espetáculos, sendo eles: “A Grande Onda de Kanagawa”, com texto escrito por Lucas Vasconcellos; “Os que Vêm com a Maré”, com texto de Sérgio Roveri; e “Frankenstein – Fragmentos da Guerra”, com texto também de Roveri. O projeto foi desenvolvido por Leonardo Fernandes que, além de assinar a direção dos dois primeiros espetáculos, atua na terceira peça, e é responsável pelo cenário e pela produção.
Leonardo convidou nomes da dança, como Samuel Samways e Eliatrice Gischewski, esta que, além de ser bailarina da primeira peça, assina a direção de “Frankenstein – Fragmentos da Guerra”, e é responsável pela preparação corporal do projeto. Estão presentes também nomes da cena teatral, como Luciano Luppi, Ivana Andrés, Raquel Lauar e Vanessa Machado, que atuam no espetáculo “Os que Vêm com a Maré”, e também Cecília Pacheco, harpista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, que performa ao vivo durante a peça. Wladimir Medeiros assina a criação de luz e Rosina Lobosco os figurinos.
“A Grande Onda de Kanagawa” fica em cartaz de 26/06 a 08/07, às 20h; “Os que Vêm com a Maré” fica em cartaz de 27/06 a 08/07, às 21h; e “Frankenstein – Fragmentos da Guerra” fica em cartaz de 10 a 22/07, às 20h. Todos os espetáculos acontecem no Teatro II do CCBB BH.
“Três Peças Que Atravessam o Mar” é um projeto independente apoiado pelo Centro Cultural Banco do Brasil, pela Casa Artô, pelos restaurantes Casa dos Contos e Cantina do Lucas, composto por “A Grande Onda de Kanagawa”, espetáculo de dança/teatro inspirado na gravura de mesmo nome do artista japonês Katsushika Hokusai; “Os que Vêm com a Maré”, no qual à beira-mar um casal de idosos aguarda pela balsa que virá buscar seu filho para trabalhar, apesar de haver uma realidade muito mais dolorosa se fazendo presente; e “Frankenstein – Fragmentos da Guerra”, uma versão contemporânea da história do monstro.
O Projeto, por Leonardo Fernandes
A intenção de montar os espetáculos partiu do ator e diretor Leonardo Fernandes, conhecido por importantes papéis no teatro e cinema, tendo recebido o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes) de Melhor Ator (2016) pelo solo “Cachorro Enterrado Vivo”, e estrelado o último longa de Murilo Benício, “Pérola”, ao lado de Drica Moraes.
Leonardo embarca, também, em mais uma parceria com Sérgio Roveri, (Prêmio Shell de Melhor Autor por “Abre as Asas Sobre Nós”) que traz à cena os textos “Os que Vêm com a Maré” e “Frankenstein – Fragmentos da Guerra”. Já o espetáculo de dança-teatro “A Grande Onda de Kanagawa” foi fruto de sua longa jornada de trabalho com Eliatrice Gischewski e nova parceria com Lucas Vasconcellos.
Durante o processo de criação, Leonardo Fernandes fez inúmeros experimentos com desenhos de cena, testes de cenário e objetos cênicos para ajudá-lo a visualizar todas as possibilidades de interseção entre as três obras: como elas seriam contadas e quais ambientações, atmosferas e partituras as envolveriam.
As Montagens
Com os textos em mãos, Leonardo Fernandes convidou Rosina Lobosco, sua parceira de trabalho em “Pérola”, de Murilo Benício, para assinar os figurinos de dois espetáculos, e Eliatrice Gischewski (preparadora corporal de “Cachorro Enterrado Vivo”, “O Sonho das Pérolas”, e “Neblina”, todos idealizados por Fernandes) para fazer parte do projeto. Convidou, também, os atores Luciano Luppi, Ivana Andrés, Raquel Lauar e Vanessa Machado para integrarem o elenco da peça “Os que Vêm com a Maré”, além de Eliatrice e Samuel Samways para dançarem em “A Grande Onda de Kanagawa”. “Frankenstein – Fragmentos da Guerra”, por sua vez, é o segundo monólogo da carreira de Leonardo Fernandes.
Os Textos
A Grande Onda de Kanagawa, por Lucas Vasconcellos
Escrever “A Grande Onda de Kanagawa” se tornou também um convite para que o próprio autor se reescrevesse. Nas palavras dele, temos tantas reações automáticas na vida cotidiana que nos esquecemos de como a realidade ao nosso redor oferece mais perguntas do que respostas. E, embora esse cenário nos mergulhe em incertezas, é no choque com o desconhecido que se encontra a possibilidade de se deslumbrar.
Quando o autor pensou no artista que foi Hokusai e nessa Onda que com o tempo assoma e se torna ainda mais monumental, ele viu alguém que nunca perdeu o fascínio pelo olhar. Suas gravuras em torno do Monte Fuji, que eram 36, logo se tornaram 46, e mais tarde, 100. Suspeita-se que esse encanto teria continuado a aumentar a série, indefinidamente.
“Drummond lembra essa potência, mas ao longo de sua obra a mineração atinge a paisagem: em uma das vezes em que ele se volta para ver, a montanha simplesmente não está mais lá. Vivemos nessa transição de ainda poder olhar, mas enxergar um mundo que reage ao que produzimos como animais ditos racionais. É preciso então descobrir outras razões, outros modos de habitar, outras formas de escrever”, revela Vasconcellos.
Os que Vêm com a Maré, por Sérgio Roveri
A peça “Os que Vêm com a Maré” foi escrita pelo dramaturgo Sérgio Roveri em 2011 e publicada pela editora Giostri, de São Paulo, no ano seguinte. O texto faz um mapeamento comovente de algumas relações familiares e revela como a vida pode se apequenar quando não se alcançam os objetivos, quando os sonhos não se realizam.
A partir de um embate de forças, como esperança versus realidade, indiferença versus compaixão e amor versus abandono, “Os que Vêm com a Maré” desponta como um texto vigoroso: comovente pelo que tem de poético e necessário pelo que tem de cruel.
Na história, um pai e uma mãe, que, como os demais personagens da peça, não possuem nome, esperam pacientemente pelo regresso do filho único que partiu meses atrás. Tudo o que eles sabem, graças a um telegrama recebido em um tempo incerto, é que o filho deve voltar na balsa do domingo. E então eles aguardam.
O casal aguarda e faz planos. Planos de consertar o telhado antes do próximo inverno, planos de vestir uma roupa nova para recepcioná-lo no dia de sua chegada, planos de executar uma melodia alegre em um violino sem cordas, planos de iluminar seu caminho do cais até a casa com uma lanterna com pilhas novas.
O que parece ficar claro, ao longo da evolução da trama, é que esta descabida quantidade de planos não tem outra função a não ser preencher dias insuportavelmente vazios e ainda, na medida do possível, conservar o pouco de lucidez que resta no comportamento do casal.
A peça, que recebeu uma indicação ao Prêmio Shell de Melhor Texto, foi traduzida para o espanhol e teve uma leitura encenada na cidade de Havana, em Cuba.
Frankenstein – Fragmentos da Guerra, por Sérgio Roveri
A peça “Frankenstein – Fragmentos da Guerra” é uma livre adaptação, em formato de monólogo, do clássico romance publicado em 1831 pela escritora britânica Mary Shelley – e que entrou para a história da literatura mundial como o primeiro título de ficção científica já escrito. É uma adaptação que atualiza, revigora e confere novas camadas de significado ao mito da criatura renegada pelo seu próprio criador.
Na peça, o dramaturgo Sérgio Roveri retira a criatura do seu berço no século XIX para situá-la nos horrores da guerra na Síria, quase 200 anos depois. Frankenstein se torna, desta maneira, um filho da guerra, um efeito colateral da ambição e do desatino humanos. A presente adaptação segue à risca a estrutura do livro, sem recorrer jamais à solução fácil de utilizar suas passagens ou suas soluções.
A criatura protagonista da história é construída a partir de partes dos corpos das vítimas da guerra e, ao se ver ao mesmo tempo concluída e abandonada, parte para a Europa em busca do médico que a criou, que não deixa de ser também o pai que a abandonou. Nesta peça, a criatura pode ser entendida como um refugiado, um deslocado pelos conflitos armados, pela fome e pelas atrocidades. Na trágica travessia do Oriente em direção à Europa, a personagem não está apenas interessada em encontrar seu criador – ela quer encontrar sua identidade, seu lugar no mundo, um pedaço de terra que pode entender como seu.
Mal silenciaram os canhões na Síria e a guerra se estabeleceu na Ucrânia, na Faixa de Gaza e, num futuro próximo, seguramente pousará em outro ponto do planeta. Enquanto as bombas continuarem a cair do céu e os fuzis a cuspir pólvora, o Frankenstein desta história estará condenado à uma eterna ressurreição. Traduzido para o inglês, este texto já teve duas montagens em Londres em 2022.
Biografias
LEONARDO FERNANDES
Leonardo Fernandes é formado pelo CEFART (Centro de Formação Artística e Tecnológica). Recebeu em 2016 o APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de Melhor Ator pela peça “Cachorro Enterrado Vivo”, além de ser indicado ao Prêmio Aplauso Brasil. Segundo o crítico da UOL, Miguel Arcanjo Prado: “A atuação de Leonardo ficou marcada na história do teatro nacional”. Com 19 peças em seu currículo, seus trabalhos mais recentes foram: “Neblina”, com direção de Yara de Novaes; e “Casa Submersa”, da Velha Companhia (SP), com texto e direção de Kiko Marques.
Em 2008, recebeu os prêmios Usiminas/Sinparc e Sesc/Sated de Ator Revelação por “Dois Perdidos Numa Noite Suja”. Em 2009, ganhou o Prêmio Usiminas/Sinparc de Melhor Ator em espetáculo infantil por “Flicts”. Em 2010, recebeu o Prêmio Usiminas/Sinparc de Melhor Ator por “Esperando Godot”. Em 2020, por “O Sonho das Pérolas”, foi indicado ao Prêmio Copasa Sinparc como Melhor Diretor. Ganhou a estatueta de Melhor Cenário e Figurino, também assinados pelo artista.
Recentemente, estreou na Netflix a série “Irmandade”, onde interpreta o personagem “Formiga”. Fernandes viveu no cinema o dramaturgo Mauro Rasi no longa “Pérola”, lançado em 2023 e dirigido por Murilo Benício, onde é protagonista ao lado de Drica Moraes.
LUCAS VASCONCELLOS
Lucas Vasconcellos é diretor, dramaturgo, professor de Escrita Criativa e coordenador e mediador do Clube do Livro da Casa ARTÔ. Graduando em História, pesquisou em 2021 a vida de Aleijadinho para escrever a peça “Hei de Transpor os Tempos e os Espaços”, aprovado na Lei Aldir Blanc. Dirigiu o espetáculo “Variações Sobre Um Tema Amarelo”, com a Rasga Cia. e coordenação de Eid Ribeiro, no CECAD do Sesc Palladium; dirigiu e escreveu cenas como “Manobras de McBurney Feliz!”, apresentada no Curta Dança; “Até Tu, Brutus?”, apresentada no Cenas Curtas; e “Breu”, apresentada no Cena Espetáculo do Galpão Cine Horto.
ELIATRICE GISCHEWSKI
Eliatrice Gischewski é bailarina, diretora de movimento, pedagoga e professora de dança. Atualmente, integra o elenco da Cia. de Dança Palácio das Artes. Foi bailarina da Cia. Mário Nascimento e Camaleão Grupo de Dança, onde participou de diversas montagens e espetáculos. Foi professora de Ballet Clássico e ensaiadora do CEFART (Centro de Formação Artística e Tecnológica), entre 2008 e 2015. É graduada em pedagogia pela Unopar, formada em técnica de dança clássica, dança contemporânea e técnica em iluminação pelo CEFART da Fundação Clóvis Salgado.
Atua como diretora de movimento em diversos espetáculos de teatro, sendo indicada ao prêmio Cenym de Teatro pelo seu trabalho na peça “Cachorro Enterrado Vivo”. Foi indicada a Melhor Bailarina pelos prêmios Sesc/Sated e Usiminas Sinparc, em 2011 e 2012, respectivamente, pelo espetáculo “Território Nu”. Também foi indicada ao prêmio Copasa Sinparc de Melhor Iluminadora pelo espetáculo “O Sonho das Pérolas”.
SAMUEL SAMWAYS
Samuel Samways é artista referência em danças de parceria e dança de salão contemporânea: uma ressignificação crítica da dança de salão tradicional. Sua pesquisa tem importância significativa na crítica e desconstrução dos papéis heteronormativos da dança de salão, bem como a fusão da linguagem com danças tradicionais brasileiras e latino-americanas, artes marciais, capoeira, contato-improviso e dança contemporânea. Foi bailarino intérprete criador na “Mimulus Cia. de Dança”, grupo de dança “Sala B”, “Camaleão Grupo de Dança”, “Grupo Tapias” e diretor do “Terceira Margem – Coletivo de Dança”. Samuel é curador e idealizador do Festival de Dança de Salão Contemporânea.
SÉRGIO ROVERI
Sérgio Roveri é jornalista e dramaturgo. Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, trabalhou na Editora Abril e no Jornal da Tarde, do grupo O Estado de S. Paulo, onde foi repórter, redator e editor de Variedades. Estreou como autor teatral em 2003, com a peça “Vozes Urbanas“, selecionada para o projeto “Agora Metrópoles do Século 21”. Hoje, tem mais de 25 textos teatrais escritos. Já recebeu três indicações ao Prêmio Shell de Melhor Autor, vencendo em 2006 com o texto “Abre as Asas Sobre Nós”. Como jornalista, colabora atualmente com o jornal Valor Econômico.
Atuou como consultor na criação da Faculdade de Artes Cênicas do Senac e escreveu, a convite da cultura inglesa e do British Council, a peça infantojuvenil “O Mistério na Sala de Ensaio”, para o projeto “Conexões”, publicada em outubro de 2009. Integrou a equipe de roteiristas que escreveu os seriados “Norma”, da Rede Globo de Televisão, e “Três Teresas”, do canal GNT. Foi um dos três dramaturgos brasileiros convidados para representar o Brasil na Feira do Livro de Paris, realizada em março de 2015. Tem textos traduzidos para o espanhol, inglês, francês, chinês, alemão e italiano.
ROSINA LOBOSCO
Formada em Artes Cênicas pela Tisch School of The Arts NYU-NY. Trabalhou com Augusto Boal no Centro do Teatro do Oprimido no Rio de Janeiro e foi atriz do Studio Stanislavski entre os anos 2001 e 2008. No mesmo período, atuou em 4 novelas na TV Globo e foi professora voluntária de teatro nas comunidades do Chapéu Mangueira e Cantagalo. Em 2007 ingressou no curso superior de Museologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do qual se especializou em indumentária. Trabalhou em dezenas de filmes publicitários para clientes como L’Oréal, O Boticário, Unimed e Jornal O Globo. Foi figurinista de duas edições do festival de música Rock in Rio e do festival internacional Tomorrowland.
Foi figurinista assistente de Roberta Tozato para a Cerimônia de Boas Vindas dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em 2018, foi a primeira assistente de Bia Salgado no longa-metragem Pérola. Entre os anos de 2016 e 2023 fez parte da equipe de figurinistas da TV Globo. Desenvolveu os figurinos para a nova abertura do Fantástico ao lado de Claudia Kopke e esteve à frente dos figurinos do programa Lady Night com Tatá Werneck.
Em Dramaturgia, esteve na equipe de criação dos figurinos da minissérie “Se Eu Fechar Os Olhos Agora” e das novelas “Salve-se Quem Puder”, Além da Ilusão” e “Vai Na Fé”, sendo este seu mais recente trabalho na televisão.
IVANA ANDRÉS
Ivana Andrés é atriz, dubladora, artista plástica, dramaturga, cenógrafa e aderecista desde 1975, além de cantora da MPB desde 1986. Tem participação ativa em exposições individuais, coletivas e Salões de Arte, com vários prêmios. Como cenógrafa e aderecista, participou de várias montagens teatrais. Atuou como solista no coral “Domus Áurea”.
Vocalista do grupo “Voz e Poesia”, é responsável pelas letras das composições, em parceria com o músico Evaldo Nogueira. Psicóloga e arte-terapeuta, ministra cursos e workshops utilizando as artes plásticas e o canto como instrumentos de crescimento pessoal e coletivo. Textos infantis de sua autoria têm sido montados em várias cidades do Brasil. Foi também coordenadora dos Festivais de Inverno de Entre Rios de Minas.
LUCIANO LUPPI
Luciano Luppi é ator, autor e diretor de teatro desde 1969. Tem participação incessante nos movimentos artísticos e culturais, incluindo ópera, dança, televisão e cinema. Participou de mais de 40 peças de teatro, mais de 60 comerciais para televisão, 3 filmes de longa-metragem, além das minisséries “Mad Maria” e “JK”, como também das novelas “Alma Gêmea”, “Da Cor do Pecado” e “Irmãos Coragem”. Integrante do grupo “Voz e Poesia”, é responsável pela criação e interpretação dos textos poéticos. Em 2015, recebeu a Comenda de Mérito Artístico pela Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Como consultor, atua em empresas e instituições na sensibilização e treinamento de equipes através de técnicas teatrais aplicadas às diversas áreas de comunicação e relações humanas. É também dramaturgo, locutor, dublador e cantor. Textos adultos e infantis de sua autoria têm sido montados em diferentes partes do Brasil. Realizou também a coordenação dos festivais de Inverno de Entre Rios de Minas.
RAQUEL LAUAR
Raquel Lauar é atriz, produtora e dubladora, formada pelo Centro de Formação Artística do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, no ano de 2005. Atuou em diversos espetáculos teatrais e foi indicada ao prêmio Copasa/Sinparc como Melhor Atriz Coadjuvante no espetáculo “Sombras –Toda Vaca em Nome Próprio”, texto do argentino Hector Oliboni. Tem experiência no cinema e em publicidade. Também é formada em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.
VANESSA MACHADO
Vanessa Machado é cofundadora da Miúda Cia., atriz formada em Artes Dramáticas no Centro de Formação Artística do Palácio das Artes, e também é formada em Letras pela UFMG. Atuou nos espetáculos “Máquina”, “19:45”, “Um Grito Parado no Ar” e “Zoom”, o qual também assina a dramaturgia. Foi indicada ao Prêmio de Melhor Atriz em Santa Catarina pelo Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau. Atuou em “O Resto”, e recebeu em Recife os Prêmios da Crítica da ABRACCINE 2021 por Melhor Curta Nacional e Prêmio Juri Popular pelo CinePE.
Atuou em “Enquanto Estamos Aqui”, com direção de Leonardo Fernandes e texto de Sérgio Roveri, em 2022, no CCBB BH. É cofundadora da Casa ARTÔ e idealizadora e atriz em @_dia_logos, projeto de lives cênicas no Instagram realizado durante a pandemia, tendo sido dirigida por nomes como Débora Lamm, Inez Viana, Leonardo Fernandes e Pedro Kosovski.
CECÍLIA PACHECO
Cecília Pacheco é natural de Belo Horizonte. Em 2011, formou-se em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais. Recentemente, adquiriu o título de Master of Music pela Universidade de Música de Lübeck, Alemanha (Musikhochschule Lübeck). Traz consigo diversas experiências no trabalho de orquestra, música de câmara e na performance solo.
Tocou com inúmeras orquestras sinfônicas brasileiras de renome, bandas e conjuntos de câmara e fez duas turnês internacionais. Cecília participou de várias competições e foi vencedora dos Jovens Músicos do BDMG, série de concertos Segunda Musical, dos Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e dos Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da UFMG. É harpista Principal da OSMG desde 2014 e educadora musical há mais de 15 anos. Se apresenta regularmente em eventos e com orquestra.
AIRON GISCHEWSKI
Airon Gischewski é cantautor, bailarino e criador de trilhas sonoras. Em 2023, lançou seu primeiro álbum “Avulso”, produzido e arranjado por ele. Atua como compositor de trilhas sonoras para teatro, dança e audiovisual. Compôs temas para diversos espetáculos como: “O Sonho das Pérolas”; “Enquanto Estamos Aqui”; “Fim de Partida”; “Migrantes de Si”; “Suassunas”; “Casa, Corpo, Prisão, Morada”, “Nem a Paz, Nem a Guerra”; dentre vários outros. Recebeu o prêmio Copasa Sinparc de Melhor Trilha Sonora Original para Teatro pelo espetáculo “O Sonho Das Pérolas”. Como bailarino, atualmente integra o elenco do Ballet Jovem Minas Gerais. Também fez parte do elenco do Grupo Jovem Arte e Passo entre os anos 2017 e 2022.
Fichas Técnicas
A Grande Onda de Kanagawa
Direção: Leonardo Fernandes
Elenco: Eliatrice Gischewski e Samuel Samways
Assistente de direção: Chrystian Pimentel
Coreografias: Chrystian Pimentel, Eliatrice Gischewski, Leonardo Fernandes e Samuel Samways
Texto: Lucas Vasconcellos
Trilha sonora original: Thiago Miotto
Cenário: Leonardo Fernandes
Figurino: Eliatrice Gischewski e Leonardo Fernandes
Hair Stylist: Juliana Parreiras
Criação de Luz: Wladimir Medeiros
Fotos: Tati Motta
Projeto Gráfico: Márcio Miranda
Vídeos: Roberta Araújo
Assessoria de Imprensa: Janaína Rochido
Produção: Eliatrice Gischewski, Leonardo Fernandes e Vanessa Machado
Os que Vêm com a Maré
Direção: Leonardo Fernandes
Texto: Sérgio Roveri
Elenco: Ivana Andrés, Luciano Luppi, Raquel Lauar e Vanessa Machado
Trilha sonora original: Cecília Pacheco
Figurino: Rosina Lobosco
Hair Stylist: Juliana Parreiras
Cenário: Ivana Andrés, Leonardo Fernandes e Luciano Luppi
Preparação Corporal: Eliatrice Gischewski
Criação de Luz: Wladimir Medeiros
Fotos: Tati Motta
Projeto Gráfico: Márcio Miranda
Vídeos: Roberta Araújo
Assessoria de Imprensa: Janaína Rochido
Produção: Eliatrice Gischewski, Leonardo Fernandes e Vanessa Machado
Frankenstein – Fragmentos da Guerra
Texto: Sérgio Roveri
Direção: Eliatrice Gischewski
Atuação: Leonardo Fernandes
Performance e Trilha Sonora Original: Airon Gischewski
Assistente de Direção: Vanessa Machado
Figurino: Rosina Lobosco
Bordados: Maria Lima
Hair Stylist: Juliana Parreiras
Cenário: Leonardo Fernandes e Eliatrice Gischewski
Confecção de Cenário: Thok Soluções
Preparação Corporal: Eliatrice Gischewski
Criação de Luz: Wladimir Medeiros
Técnico de Som: Airon Gischewski
Fotos: Tati Motta
Projeto Gráfico: Márcio Miranda
Vídeos: Roberta Araújo
Assessoria de Imprensa: Janaína Rochido
Produção: Eliatrice Gischewski, Leonardo Fernandes e Vanessa Machado
Circuito Liberdade
O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.
SERVIÇO:
A Grande Onda de Kanagawa Duração: 45 minutos
Classificação: 14 anos
Datas e horários: 26 de junho a 08 de julho de 2024, quarta a segunda, às 20h.
Local: Teatro II – CCBB BH – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte (MG)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) / Venda: a partir de 19/06 pelo site ccbb.com.br/bh e pela bilheteria do CCBB BH. Ingressos liberados semanalmente para as sessões da semana seguinte. Clientes Banco do Brasil pagam meia-entrada.
OBS.: Não haverá tolerância de 10 minutos para o início do espetáculo; a venda de ingressos será para a temporada inteira e não semanal.
Os que Vêm com a Maré Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos
Datas e horários: 27 de junho a 08 de julho de 2024, quarta a segunda, às 21h.
Local: Teatro II – CCBB BH – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte (MG)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) / Venda: a partir de 19/06 pelo site ccbb.com.br/bh e pela bilheteria do CCBB BH. Clientes Banco do Brasil pagam meia-entrada.
Frankenstein – Fragmentos da Guerra
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos
Datas e horários: 10 a 22 de julho de 2024, quarta a segunda, às 20h.
Local: Teatro II – CCBB BH – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte (MG)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) / Venda: a partir de 19/06 pelo site ccbb.com.br/bh e pela bilheteria do CCBB BH. Clientes Banco do Brasil pagam meia-entrada.
OBS.: A venda de ingressos será para a temporada inteira e não semanal.