quinta-feira, outubro 3, 2024
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Eli Nunes conduz Percurso Formativo do Projeto Xia que capacita e desenvolve habilidades para elaborar e conduzir atividades coletivas utilizando metodologias lúdicas e artísticas

Nesta vivência será experimentado exercícios de movimento e som, como a dança e o canto, na reflexão de aspectos sociais como gênero, raça, expressão e demais camadas da identidade em suas diferenças

A 2ª Edição do projeto XIA realiza Percurso Formativo para profissionais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e do Serviço de Proteção Integral à Família (PAIF) nos próximos dias 23 de agosto e 02 de setembro, no CRAS Santa Rosa, localizado na rua Major Delfino de Paula, 2553, bairro São Francisco, em Belo Horizonte.  Este percurso é uma oportunidade única para vivenciar e refletir sobre a utilização de recursos lúdicos e linguagens artísticas na abordagem de temas essenciais como sexualidade, gênero e raça.

A ação tem como objetivos, capacitar os profissionais, desenvolver habilidades para elaborar e conduzir atividades coletivas utilizando metodologias lúdicas e artísticas, fomentar a reflexão, proporcionar uma experiência que permita a reflexão sobre as práticas atuais e a construção de novas abordagens, ampliar o repertório, oferecer uma experiência prática que enriqueça o repertório de ferramentas e técnicas dos participantes.

“Assim, o “Xia 2024″ visa a promover uma reflexão profunda sobre a complexidade da experiência humana e a importância de resgatar a essência de cada indivíduo em meio a um mundo que muitas vezes nos desconecta de nossa própria identidade. É uma oportunidade de mergulhar no universo poético dos corpos que dançam, cantam e celebram a pluralidade que nos torna únicos e especiais”, explica Michelle Sá, que é curadora do projeto.

Metodologia

Os participantes receberão um mapa para registrar as etapas e experiências do percurso, facilitando a construção de suas próprias proposições de atividades. Este segundo encontro será conduzido por Eli Nunes que vive em Belo Horizonte, trabalha desde 2008 no campo das artes, transitando e se aventurando por diferentes linguagens como as artes cênicas, visuais e a poesia. Se graduou em Dança – Licenciatura na UFMG em 2019 e hoje trabalha com questões sociais, políticas e identitárias atravessadas por gênero, raça e saber popular, conduz vivências de montação em busca de figuras Drag.

De acordo com Eli Nunes, o trabalho realizado no percurso formativo visa incentivar profissionais que atuam diariamente com um público diverso a explorarem as múltiplas camadas que compõem a sexualidade humana. “É abrir para possibilidades artísticas em caráter decolonial que podem complementar de forma enriquecedora os processos educativos em espaços que precisam acolher todas as vulnerabilidades do público da Assistência Social. É a arte como mecanismo que fortalece as atuações em todos os campos”, explica.

Além desses, haverão outros quatro encontros, uma vez que o percurso formativo será estruturado em seis encontros presenciais e um deles já foi realizado. Os participantes terão a oportunidade de vivenciar atividades práticas, conduzidas por artistas e educadores especializados. Cada encontro será dividido em duas partes: a primeira parte focará na experiência prática e vivencial, enquanto a segunda parte será dedicada à reflexão e discussão sobre as atividades realizadas, além de planejar a aplicação dos conhecimentos adquiridos no contexto de trabalho dos participantes.

Sobre o artista:

Eli Nunes vive em Belo Horizonte, trabalha desde 2008 no campo das artes, transitando e se aventurando por diferentes linguagens como as artes cênicas, visuais e a poesia. Se graduou em Dança – Licenciatura na UFMG em 2019 e hoje trabalha com questões sociais, políticas e identitárias atravessadas por gênero, raça e saber popular, conduz vivências de montação em busca de figuras DragCuir.

Sobre o projeto

O projeto XIA – Programação cultural (Chamamento Público CMDCA/BH No 001/2022), realizado pelo Instituto Se Toque, visa promover espaço de experimentação, troca e investigação da arte como ferramenta de transformação social e reconhecimento da existência de corpos e expressões culturais dissidentes por meio de uma programação cultural e artística voltada para adolescentes e seu entorno (crianças, familiares e responsáveis) visando a ampliação do acesso à arte, a cultura e ao lazer, criando ainda oportunidades de desenvolvimento integral ao público em situação de vulnerabilidade, uma vez que as atividades do projeto têm caráter interdisciplinar.

Sobre o Instituto Se Toque

O Instituto Se Toque é uma iniciativa de experimentação e pesquisa em arte, gênero e sexualidade, idealizado pelas artistas Catarina Maruaia e Lina Mintz. Fundado em 2014, o Instituto oferece oficinas, vivências e projetos culturais para mulheres, corpos dissidentes e jovens. O Instituto se formalizou como uma Organização Sociocultural em 2021. Seu trabalho se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, promovendo igualdade de gênero e bem-estar para todos.

Serviço: Percurso Formativo do Projeto Xia

Datas:  23 de agosto e 02 de setembro

Horário: 8h30

Local: CRAS Santa Rosa. Endereço: R. Maj. Delfino de Paula, 2553 – São Francisco, Belo Horizonte.

Gratuito. Vagas esgotadas.

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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