O Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) mais uma vez ganha destaque internacional. Pelo quarto ano consecutivo, o instituto mineiro focado em soluções inteligentes para cidades, participa do Fórum Internacional de Parcerias Público-Privadas, promovido pela Comissão Econômica das Nações Unidas (UNECE), que pertence à ONU. Em sua 9ª edição, o evento acontece em Belgrado, capital da Sérvia, entre os dias 14 e 16 de maio. O Fórum reúne líderes mundiais de vários países para apresentar seus cases de sucesso no desenvolvimento de parcerias público-privadas. Nesta edição, o IPGC concorre ao prêmio de melhor PPP com o projeto “Goiânia Smart City”, sendo o único brasileiro selecionado entre os finalistas. A diretoria do IPGC será representada por Leonardo Santos, fundador e presidente do instituto.
O objetivo do Fórum Internacional de Parcerias Público-Privadas é dar destaque e reconhecimento às experiências bem-sucedidas em parcerias público-privadas ao redor do mundo, promovendo trocas de conhecimento. O instituto vai ministrar quatro painéis em que serão apresentadas PPPs de diferentes municípios do Brasil.
Leonardo Santos, presidente do IPGC, fala sobre o reconhecimento no evento. “A parceria com Goiânia resultou na primeira PPP de Cidade Inteligente implantada por uma capital no Brasil. O projeto não apenas é uma realidade transformadora, mas também inspira o mundo em um dos mais importantes palcos globais”, enfatiza. Santos afirma que o instituto busca também um intercâmbio com projetos PPP de outros países. “A chance é importante para conhecer projetos bem-sucedidos de todo o mundo e dialogar com especialistas e gestores públicos de diferentes países”.
Além do IPGC com a PPP de Goiânia, os outros finalistas que concorrem ao prêmio são o Senegal, com iniciativas de saneamento básico, a Sérvia, pelo projeto de mobilidade urbana, os Estados Unidos, com o programa de drenagem fluvial e o Uzbequistão, com a PPP de energia solar e armazenamento em baterias.
PPPs que geram resultado
O finalista “Goiânia Smart City”, foi a primeira PPP implantada em uma capital brasileira. O investimento chegou a R$ 1,4 bilhão, com uma economia de R$ 540 milhões, o que possibilitou a troca de mais de 178 mil luminárias por LED. Foram implantadas três usinas fotovoltaicas para atender 727 unidades da prefeitura com a redução de 483 toneladas de CO₂. Além disso, o projeto proporcionou a instalação de 889 km de internet de fibra óptica para 590 prédios públicos, Wi-Fi gratuito em 76 pontos turísticos, 497 pontos de videomonitoramento, 61 totens de emergência e a modernização de 333 escolas com tecnologias de segurança.
Além do projeto de Goiânia, outras três PPPs estruturadas pelo IPGC também foram selecionadas como referências globais e serão apresentadas nesta edição do Fórum: Maceió, Brusque e Garopaba. O projeto do novo Complexo Administrativo de Maceió (AL) tem investimento de R$197 milhões. O projeto contempla novo mobiliário, equipamentos tecnológicos modernos e uma estrutura baseada em princípios sustentáveis. A iniciativa pretende reunir todas as secretarias municipais em um só local, promovendo mais dinamismo e eficiência na gestão pública, além de gerar empregos e oferecer uma central de atendimento com os principais serviços ao cidadão.
A PPP da Cidade Inteligente em Brusque (SC) recebeu um aporte de R$86 milhões voltado à modernização urbana e à sustentabilidade. Entre as ações do projeto Brusque estão a redução de 60% no consumo de energia da iluminação pública, com a substituição das luminárias antigas por LED, e a instalação de usinas fotovoltaicas em prédios públicos. Além disso, o projeto oferece serviços digitais para 126 edifícios públicos, a implantação de 612 câmeras inteligentes, Wi-fi gratuito em pontos estratégicos da cidade e 76 semáforos modernos, promovendo mais eficiência, segurança e conectividade para a população.
Similar ao projeto de Brusque (SC), a cidade de Garopaba (SC), recebeu investimentos de R$116 milhões e uma economia prevista de R$87 milhões para a implantação de 7 mil luminárias LED, uma usina fotovoltaica de 713 kWp para 92 unidades públicas, o que resultou em uma redução de 87,54 toneladas de CO₂. O projeto também prevê 89 km de fibra óptica, internet em 51 prédios, Wi-Fi em 9 pontos turísticos e 63 câmeras de videomonitoramento.
