“Isso é um poema que transborda” coloca em cena quatro dançarines em uma montagem que pode ser acessada sem o sentido da visão. Espetáculo estará em cartaz no sábado e domingo (14 e 15/10), às 19h, na Funarte
Um espetáculo de dança para não ser visto. Esta é a proposta de “Isso é um poema que transborda”, montagem que estreia nos dias 14 e 15 de outubro (sábado e domingo) às 19h, na Funarte. Concebida também para pessoas cegas e com baixa visão, a produção conta com recursos de acessibilidade que constituem uma camada dramatúrgica da própria montagem. Os ingressos custam R$12 (inteira) e R$6 (meia entrada) e estão à venda pelo Sympla e na bilheteria da Funarte. Nos dias de apresentação, haverá um receptivo para pessoas com deficiência visual, que deve ser solicitado através do formulário bit.ly/receptivoespiralar ou do e-mail projetoespiralar@hotmail.com
Dirigido por Bárbara Maia, com assistência de direção de Victor Pedrosa e direção musical de Gustavo Felix, “Isso é um poema que transborda” conta com um elenco de quatro dançarines: Carol Santiago, Clara Lins, Lu Lapér e Vanessa Oliveira. A consultoria em acessibilidade é de Tatiana Rosales e Thaís Olliveira. “Neste espetáculo buscamos transpor os gestos para as palavras, traduzir o movimento das corpas para o texto verbal ecoando poéticas do (in)visível. Essa é uma dança para não ser vista. Um convite para mergulhar no sentido oposto ao da primazia da visão. Uma provocação para desfazer as fronteiras de binariedades inventadas”, explica a diretora Bárbara Maia.
“Isso é um poema que transborda” nasceu do desejo de criar danças para não serem vistas, isto é, danças que possam ser acessadas também sem o sentido da visão. A montagem conta com recurso de acessibilidade que não pode ser destacado da obra: ele constitui uma camada dramatúrgica do trabalho. Não se trata de uma audiodescrição convencional, mas o trabalho é acessível para o público não vidente. Nesse sentido, soma-se à trilha sonora as textualidades que compõem o espetáculo, as quais foram orientadas por Victor Pedrosa e ganharam texturas com Laura Souza, que conduziu a preparação vocal do elenco.
Os figurinos foram desenvolvidos por Dayony Souza, diretora criativa da Trash Real Oficial. A criação de luz é assinada por Cris Diniz e a produção é de Stephanie Cunha.
Serviço:
“Isso é um poema que transborda”
Dias: 14 e 15 de outubro, sábado e domingo, às 19h
Local: Funarte MG (Rua Januária, nº 68, Centro – Belo Horizonte)
Ingressos: R$12 (inteira), R$6 (meia entrada) à venda pelo Sympla e na bilheteria da Funarte.
Haverá um receptivo para pessoas cegas e com baixa visão, como também cortesias destinadas a esse público. Gentileza entrar em contato com a produção, através do formulário bit.ly/receptivoespiralar ou do e-mail projetoespiralar@hotmail.com
Ficha técnica:
Direção coreográfica, preparação corporal e produção executiva: Bárbara Maia
Assistência de direção coreográfica: Victor Pedrosa
Produção: Stephanie Cunha
Direção Musical: Gustavo Felix
Preparação vocal: Laura Souza
Artistas intérpretes-criadores: Carol Santiago, Clara Lins, Lu Lapér e Vanessa Oliveira
Gravações em estúdio, mixagem e masterização: Fred Mucci
Gravação de Caixa de Folia, Gunga e Patangome (Folha): Adriano de Alcântara e Souza (Capitão Regente da Guarda de São Sebastião do Reinado de Nossa Senhora do Rosário)
Iluminação Cênica: Cris Diniz
Assistente de iluminação cênica: Helê
Criação de figurinos: Dayony Moura (Trash Real Oficial)
Costureira: Nilo Mendes
Consultoria em Acessibilidade: Tatiana Rosales e Thaís Olliveira
Designer Gráfico: Rafo Barbosa
Fotografia: Christiano Castro
Videomaker: Luísa Machala
Assistente de câmera: Flavi Lopes
Assessoria de imprensa: Luz Comunicação (Jozane Faleiro)
Mídias Sociais: Rizoma Comunicação e Arte (Letícia Leiva, Matheus Carvalho e
Paloma Morais)
Assessoria Jurídica: Rafaela Maia
Gestão Financeira: Marcos Queiroz
Este projeto tem apoio da Funarte e do Centro Cultural UFMG e é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.