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25/05 – Clássico infantil “Matilda” será exibido no Cine Humberto Mauro, em sessão especial com recursos de acessibilidade

Projeto "Cineclube Acessível" promove exibições dubladas com audiodescrição, comentários com intérprete de Libras e outros recursos; sessão de maio será às 11h do dia 25

Cineclube Acessível – “Matilda”

Data: 25 de maio (sábado)

Horário: 11h

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir de 1 hora antes da sessão, na bilheteria do cinema

Informações para o público: (31) 3236-7400

O Cine Humberto Mauro apresenta, no dia 25 de maio (sábado), às 11h, mais uma edição do projeto “Cineclube Acessível”, exibindo o clássico “Matilda”, de 1996, dirigido por Danny DeVito. A obra conta a história de uma menina que descobre poderes telecinéticos e enfrenta desafios familiares e escolares, mas encontra na educação e na imaginação sua força. Para acolher todos os públicos, a sessão será dublada, com legendas em português, portas abertas, adequação de luz e volume sonoro. O filme será comentado por Mariana Rosa, mestranda em Educação pela USP, integrante do Coletivo Feminista Helen Keller (de mulheres com deficiência) e fundadora do Instituto Caue. Os comentários terão intérprete de Libras. A classificação indicativa de “Matilda” é livre e a sessão é gratuita, com retirada de ingressos a partir de 1 hora antes da exibição, na bilheteria do cinema.

Os recursos de acessibilidade são imprescindíveis para que pessoas com deficiência possam desfrutar da experiência cinematográfica, mas eles também podem enriquecer obras com novos elementos estéticos e narrativos. Para atender à diversidade do público, a programação do “Cineclube Acessível” engloba uma ampla gama de gêneros cinematográficos, faixas etárias e formatos. Além de contribuir para a ampliação do acesso aos filmes por um público diversificado, as sessões mensais promovem um diálogo crítico e informativo sobre a acessibilidade na sétima arte. Vale ressaltar que o Palácio das Artes conta com rampas, elevador na entrada e banheiro acessível, e o Cine Humberto Mauro possui rampa na entrada, dois assentos acessíveis na lateral esquerda (um para pessoas obesas e um para pessoas com mobilidade reduzida), e três vagas para cadeiras de rodas na parte traseira do cinema.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgadoapresentam “Cineclube Acessível: ‘Matilda'”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Arte e Cultura. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.

“Matilda” é baseado no livro infantil homônimo de Roald Dahl, e conta a história de Matilda Wormwood, extraordinariamente inteligente e dotada de poderes telecinéticos. Os pais dela são negligentes e insensíveis às suas necessidades intelectuais, mas a garota encontra conforto na biblioteca local, onde desenvolve seu amor pela leitura e adquire conhecimento. Quando ela finalmente começa a frequentar a escola, Matilda se depara com a cruel diretora Agatha Trunchbull, que governa a instituição com punhos de ferro. Porém, com a ajuda da bondosa professora Srta. Honey, Matilda descobre seu talento telecinético e decide usar seus poderes para combater as injustiças que enfrenta. O filme aborda temas como a importância do conhecimento, da amizade e da coragem para enfrentar as dificuldades.

Inclusão no cinema – Desde o ano passado, o Cine Humberto Mauro possui uma parceria com a Biblioteca Pública Estadual, abrangendo também o setor de Braille, que conta com um acervo de filmes com audiodescrição. “A audiodescrição está sendo cada vez mais estudada e já foi estruturada pelas normas da ABNT, então vem se constituindo cada vez mais como linguagem. Pode ser usada não só para pessoas com deficiência visual, mas também para outros tipos de deficiência, como neurodivergentes, pessoas com dislexia, entre outros. É algo muito rico em termos de significado de conteúdo e vai ser cada vez mais presente na vida de todos, mas, no cinema, ainda não é muito conhecido. Por isso a escolha do ‘Cineclube Acessível’ foi o filme ‘Matilda’ com a audiodescrição, porque a obra carrega em si esse diálogo com o público infantil, e permite também que esse público tenha acesso e conheça essa nova forma de se experienciar o cinema. Essa sessão busca educar os espectadores e formar um público nessa nova linguagem, que eu acredito que vai ser cada vez mais presente. Por ser para crianças, ‘Matilda’ tem vários elementos lúdicos e do imaginário infantil, então ter isso transcrito em palavras é muito rico”, explica Sara Paoliello, curadora do Cineclube Acessível e produtora de acessibilidade no Cine Humberto Mauro.

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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