A 11ª edição do Lumiar – Festival Interamericano de Cinema Universitário continua nesta quarta-feira, (28). A Una promove esse espaço de apreciação e reflexão sobre a produção cinematográfica universitária nas Américas.
Em um momento especial para o cinema brasileiro – com diversas produções mineiras ganhando destaque em festivais e premiações nacionais e internacionais – o Lumiar se firma como um importante espaço de formação e visibilidade para jovens realizadores. “Acreditamos que a formação de uma nova geração, mais consciente de seu papel na construção da cultura nacional, parte de espaços como o Lumiar. A principal função do festival é ser um ambiente de formação para os alunos do curso de Cinema e Audiovisual da Una”, ressalta o professor e coordenador do festival, Daniel Veloso.
Ao longo de sua trajetória, o festival tem envolvido estudantes em todas as etapas de produção e programação, contribuindo diretamente para o desenvolvimento de talentos que hoje atuam em diferentes áreas do audiovisual e na organização de importantes festivais no Brasil. A edição de 2025 recebeu mais de 240 inscrições para a Mostra Competitiva Interamericana.
“Esse número é muito expressivo e demonstra não apenas o prestígio do festival, mas como a pungência da produção cinematográfica dentro de instituições de ensino. Foram filmes vindos de seis países (Brasil, Estados Unidos, Argentina, Guatemala, Chile e Peru) e de todas as regiões do Brasil”, aponta o professor e coordenador da iniciativa, Sávio Leite.
Neste ano, o Lumiar presta homenagem ao cineasta mineiro Rafael Conde, que participa de um bate-papo sobre sua trajetória e visão sobre o cinema atual, seguido de uma sessão especial com seus filmes.
Outro destaque da programação é a MUCA – Mostra Universitária de Cinema e Audiovisual, que chega ao Lumiar após uma edição realizada no Circuito SPCINE e na Universidade Anhembi Morumbi. A mostra exibe e premia produções acadêmicas do Brasil e do mundo, consolidando-se como espaço de estreia e troca para estudantes de áreas ligadas ao audiovisual.
O festival também promove a Sessão Coletivo de Cinema, dedicada a um projeto que insere o cinema nas escolas públicas de Belo Horizonte como ferramenta educativa e de conexão entre currículo, território e comunidade.