Quinteto Astor Piazzolla
Quinteto argentino oficial da Fundação Astor Piazzolla faz show inédito das obras do seu recente trabalho, “Operation Tango”. Espetáculo reúne os grandes sucessos do maior maestro do tango de todos os tempos, Astor Piazzolla, além de peças escritas pelo compositor para um quinteto.
Única apresentação no dia 31 de agosto, no Sesc Palladium.
Fotos: https://www.dropbox.com/scl/fo/evzp6vh9xz686471hoamm/h?rlkey=t5dfymuoawuh79w5qotqv6jnm&dl=0
Crédito: Fundácion Piazzolla
O grupo argentino Quinteto Astor Piazzolla, da Fundação Astor Piazzolla, fará apresentação inédita em Belo Horizonte. Ganhadores do Grammy Latino 2019 de Melhor Disco de Tango, o grupo é aclamado por executar com grande destreza interpretativa os arranjos originais do mítico maestro argentino Astor Piazzolla, conhecido por apresentar ao mundo o “novo tango”. Em turnê pelo Brasil, os músicos trazem à capital mineira o seu mais recente trabalho, “Operation Tango”. A apresentação será no dia 31 de agosto, quinta, às 20h30, no Sesc Palladium.
O Quinteto Astor Piazzolla lançou seu novo álbum, “Operation Tango”, em março deste ano e, desde então, está em uma turnê internacional, celebrando os 100 anos de Piazzolla. Entre os países que já ouviram o novo repertório do grupo estão a Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Costa Rica e Bulgária. No show, eles apresentam preciosidades pouco conhecidas compostas por Astor Piazzola, além de sucessos que já fazem parte da nossa memória, mantendo-se estilisticamente fiéis ao som original do grande maestro argentino.
O compositor, intérprete e maestro do “novo tango”, Astor Piazzolla (1921-1992), deixou como legado um grande desafio: sua música é uma mistura vívida de tango tradicional, música clássica, jazz e até mesmo elementos de estilos populares. Após o seu falecimento, a sua esposa Laura Escalada Piazzolla criou a Fundação Astor Piazzolla com a missão de preservar e divulgar o legado artístico do maestro.
O Quinteto Astor Piazzolla nasceu em 1998 e, desde então, já lançou quatro álbuns completos, “Revolucionario” (vencedor do Grammy Latino 2019 de Melhor Disco de Tango), “Fugata”, “En 3×4” e “Triunfal”, e fez turnês pelos Estados Unidos, América Latina, Europa e Ásia. A atual formação do quinteto é regida pelo saxofonista e flautista Julián Vat e traz Pablo Mainetti (bandônio), Nicolás Guerschberg (piano), Serdar Geldymuradov (violino), Armando de la Vega (guitarra), Daniel Falasca (contrabaixo) e o próprio Julián Vat que assume também a direção musical do concerto. O grupo se apresenta pelo mundo há mais de 20 anos com a responsabilidade de preservar o som puro de Piazzolla, explorando e interpretando o vasto repertório do notável compositor. Os músicos atuam com um exigente grau interpretação artística de Astor Piazzolla, revivendo os clássicos, bem como obras menos conhecidas que não tiveram a chance de serem ouvidas em todo o mundo, permitindo que o público tenha uma visão nostálgica e ao mesmo tempo nova do trabalho de Piazzolla.
O novo álbum, “Operation Tango” (2023) traz uma diferença em relação aos trabalhos anteriores: o repertório inclui peças não originalmente escritas por Piazzolla para um quinteto, arranjadas para esta formação do grupo. Os títulos incluem “Tango Ballet”, uma das primeiras peças de Piazzolla para um filme; “Tocata Rea” e “Fuga y Misterio”, da “operita” María de Buenos Aires; e “Los Sueños”, da trilha sonora do filme “Sur”. “Mas a escolha dos temas mantém-se fiel a um dos objetivos do Quinteto”, diz Julián Vat. A ideia não é apenas focar nos clássicos de Piazzolla, acrescenta, “parte da nossa missão é focar em peças menos conhecidas que acreditamos que merecem ser ouvidas.”
Astor Piazzolla
Piazzolla era um mestre do bandoneon, mas sua grande paixão era o quinteto. Organizou seu primeiro quinteto em 1960. O Quinteto Astor Piazzolla incluía bandoneon, violino, baixo acústico, piano e guitarra elétrica. Sugeria um híbrido entre uma banda de jazz, um grupo de música de câmara e uma pequena orquestra de tango, e provou ser tão ágil quanto poderoso. Rapidamente, o quinteto se tornou sua ferramenta preferida no processo de criação da sonoridade do “nuevo tango” que desenvolveu ao longo daquela década.
Piazzolla dirigiu dois grandes quintetos, um de 1960 a 1971 e o segundo de 1978 a 1988. Trabalhar com um grupo estável, mesmo com algumas mudanças pelo caminho, permitiu a Piazzolla arriscar em sua composição e escrever para personalidades e talentos específicos. Os músicos que o acompanhavam no quinteto eram notáveis intérpretes de requintada interpretação artística e destreza que Piazzolla apreciou fundamentalmente, não só pela capacidade de execução precisa das suas composições, mas também pela forma como enriqueceram a sua música com as suas personalidades únicas.
Piazzolla acabou trocando a Argentina pela Europa, deixando o quinteto de lado até 1978, quando reviveu o grupo e excursionou com eles em 1988, formação que testemunhou sua fama aumentar em todo o mundo. O repertório de seu segundo quinteto foi alimentado no “nuevo tango” dos anos 1960 e nas novas composições experimentais em que Piazzolla vinha trabalhando, algumas das quais se tornaram suas obras-primas.
Em Belo Horizonte, o concerto do “Quinteto Piazzolla” integra a programação do Palco Instituto Unimed-BH 2023 que é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto Unimed-BH, por meio do patrocínio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores, produção executiva da Pólobh, correalização do Sesc em Minas, patrocínio da New Holland Construction, apoio da Ferguminas Siderurgia, Hypofarma e Pottencial Seguradora e parceria de mídia com o Jornal O Tempo, Fredizak e Soubh.
“Palco Instituto Unimed-BH”
O projeto Palco Instituto Unimed-BH traz em sua programação aos palcos de Belo Horizonte um painel bem diversificado do que está sendo produzido pelas artes no Brasil e no mundo. O projeto é uma iniciativa da Pólobh, produtora sediada em Belo Horizonte, MG, tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Sobre o Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completa 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$ 170 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.
SERVIÇO:
Quinteto Astor Piazzolla
31 de agosto, quinta, às 20h30
Grande Teatro do Sesc Palladium
Classificação: Livre
Duração: 75 minutos
Ingressos
Plateia I – R$ 120,00 inteira | R$ 60,00 meia
Plateia II Central – R$ 100,00 inteira | R$ 50,00 meia
Plateia II Lateral – R$ 75,00 inteira | R$ 37,50 meia
Vendas pela Sympla https://bileto.sympla.com.br/event/85457/d/208780?_gl=1*1rs4rzq*_ga*MjAxMDc5OTE3MC4xNjU4MjY1Njcw*_ga_KXH10SQTZF*MTY5MDU1Mzk0Ni4yMjEuMS4xNjkwNTUzOTYzLjAuMC4w
ou nas bilheterias do teatro