sábado, setembro 7, 2024
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Pesquisa da CMI/Secovi-MG mostra que valor médio dos apartamentos e casas foi de R$ 539 mil no ano passado em Belo Horizonte

Data Secovi analisou negociações efetivadas com imóveis prontos na capital mineira

Levantamento do Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), revela que o preço médio de imóveis residenciais prontos (apartamentos e casas) vendidos em Belo Horizonte foi de R$ 539 mil em 2023. O valor é 0,27% maior que o registrado no ano anterior: R$ 537,5 mil. O segmento residencial representou 89% das unidades vendidas na capital mineira.

O estudo, realizado com base nas guias de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso “Inter Vivos”) emitidas pela prefeitura de BH, aponta que foram vendidos cerca de 22,2 mil casas, apartamentos, lotes e imóveis comerciais em 2023, uma queda de 2% na comparação com o ano anterior: 22,8 mil unidades. A região Centro-Sul concentrou 26,5% das vendas, seguida pela Oeste, com 18,9%. Na Pampulha, ocorreram 16,5% dos negócios e o Barreiro foi onde houve o menor número de transações: 4,7% do total.

No segmento de apartamentos (que representou 73,7% das vendas totais), foram comercializados 17,3 mil imóveis no ano passado, um recuo de 5,2% em relação a 2022 (18,3 mil unidades). “Essa pequena queda foi motivada principalmente pelo baixo desempenho de vendas no quarto trimestre de 2023, que pode ser explicada pelo esgotamento dos recursos do SBPE, que reduziu a disponibilidade do crédito imobiliário no período”, avalia o diretor da CMI/Secovi-MG, Leonardo Matos. Segundo ele, “em termos macroeconômicos, o ano de 2023 foi melhor que o esperado e a perspectiva é positiva para este ano”.

Apartamentos maiores
O Data Secovi, a partir de análise realizada pela Brain Inteligência Estratégica, também identificou um aumento da área privativa dos apartamentos vendidos em Belo Horizonte. Em 2023, o tamanho médio dos imóveis vendidos foi de 94m2, enquanto a média dos últimos anos é de 91m2.

De acordo com a pesquisa, 45,9% dos apartamentos vendidos no ano passado foram do padrão Standard (com valores entre R$ 350 mil e R$ 700 mil) e 23% do padrão Médio (de R$ 700 mil a R$ 1 milhão). O padrão Econômico (apartamentos de até R$ 350 mil) representou 21,6% das vendas,  enquanto o padrão Alto (de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão) foi responsável por 5,6% das vendas. Os padrões Luxo (de R$ 1,5 milhão a R$ 3 milhões) e Super Luxo (acima de R$ 3 milhões) somados representaram 3,9% dos negócios realizados.

Em 2023, o valor médio do metro quadrado privativo foi de R$ 10,55 mil em Belo Horizonte. Os bairros Belvedere, Funcionários, Lourdes e Santa Lúcia aparecem na pesquisa com os maiores valores da cidade, todos acima de R$ 14,5 mil/m². Com oferta predominantemente de imóveis e padrão Econômico, os bairros Canaã, Vista Alegre e Solimões registraram os menores valores por metro quadrado de Belo Horizonte.

Expectativas
Para este ano, o setor tem expectativas positivas, devido ao crescimento do “Minha Casa Minha Vida”,  queda do desemprego, aumento da renda média e, especialmente, em função da queda da taxa de juros, que representa financiamento mais barato para os consumidores e empresas, maior atratividade para os investidores e aumento da confiança. “A queda no estoque de  imóveis deve provocar uma valorização desses ativos”, avalia o diretor da CMI/Secovi-MG.

 

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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