Óleos combustíveis de petróleo dominaram o topo, logo atrás vieram adubos e fertilizantes químicos
O comércio exterior brasileiro em 2024 foi marcado por tendências que refletiram não apenas as mudanças na economia global, mas também as necessidades e demandas específicas do mercado interno. Em um cenário de retomada econômica e transformações tecnológicas, o Brasil manteve sua posição como um dos maiores players no comércio internacional.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as importações somaram US$ 262,5 bilhões. Com isso, o saldo foi um superávit de US$ 74,6 bilhões, o segundo maior da série histórica, atrás apenas do registrado em 2023, que foi de US$98,9 bilhões.
Adriana Diniz Cunha Andrade, franqueadora da Asia Source em Belo Horizonte, destaca a importância de produtos essenciais para setores estratégicos no Brasil, como energia, agricultura e manufatura “Não é surpresa que óleos combustíveis de petróleo liderem a lista, com 6,1% do volume importado, dada a demanda crescente de energia para sustentar nossa indústria e transporte”, diz.
O avanço tecnológico também se refletiu na importação de válvulas e tubos termiônicos (3,6%) e motores e máquinas não elétricas (3,1%). Além disso, o setor automotivo segue relevante, com veículos de passageiros (3,3%) e partes e acessórios de veículos (3,1%) entre os itens mais importados. “Isso mostra o apetite do mercado brasileiro por inovação e a necessidade de modernização constante dos processos”, acrescenta Adriana.
Confira os produtos mais importados pelo Brasil no último ano
- Óleos combustíveis de petróleo – 6,1%
- Adubos e fertilizantes químicos – 5%
- Produtos da indústria de transformação – 4,5%
- Válvulas e tubos termiônicas – 3,6%
- Veículos automóveis de passageiros – 3,3%
- Motores e máquinas não elétricas – 3,1%
- Partes e acessórios de veículos automotivos – 3,1%
- Medicamentos e produtos farmacêuticos – 3%
- Compostos orgânicos-inorgânicos – 2,6%
- Outros medicamentos, incluindo veterinários – 2,3%
Fonte: Adriana Diniz Cunha Andrade, franqueadora da Asia Source em Belo Horizonte.
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