Montagem faz releitura filosófica da obra de Gibran Khalil Gibran, trazendo a força de suas parábolas permeadas por trilha ao vivo,
baseada em pesquisas sobre a música árabe clássica e folclórica
Imagens e fotos. Os créditos estão no nome de cada arquivo
https://drive.google.com/drive/folders/1TjkQ3z6rsN1bm88N60MX86F5zrTekRGs
Após temporada de grande sucesso em Belo Horizonte e atendendo a pedidos do público, o espetáculo “O Profeta” retorna à capital mineira, de 1 a 3 de março, sexta a domingo, no Teatro Sesiminas, com ingressos a partir de 50 reais – https://encurtador.com.br/irFIZ . Baseada no livro homônimo de Gibran Khalil Gibran, um dos livros mais lidos do mundo, a obra trata de temas como o amor, filhos, trabalho, alegria, tristeza e morte, entre outros assuntos que tocam a alma e os sentimentos humanos. Com dramaturgia de Lúcia Helena Galvão, uma das filósofas mais populares da atualidade no Brasil e direção de Luiz Antônio Rocha (indicado ao prêmio Shell 2019 por “Paulo Freire, O Andarilho da Utopia”), a peça é estruturada em doze ensaios poéticos. Baseados na obra de Gibran, a história desafia o vazio e descortina a beleza da vida em temas profundos abordados com a ternura e a sabedoria que vem do Oriente. Numa atmosfera de enlevo e encantamento a peça é um convite para sermos dignos da vida e a viver ao nível do que há de mais elevado em nós.
Publicado em 1923, na data do centenário do autor, o livro ganhou uma releitura filosófica assinada por Lúcia Helena Galvão. Inédita nos palcos do país, “O Profeta” lota teatros pelo Brasil, desde a sua estreia, em Fortaleza (2022), e já foi apresentado no Rio de Janeiro, São Paulo e Belém, além de Belo Horizonte, onde retorna para essa curtíssima temporada.
No palco, está o músico e cantor libanês Sami Bordokan, que dá vida a All Mustafa, o profeta que está prestes a embarcar em um navio para retornar a sua terra natal após um ciclo de doze anos de exílio na cidade de Orfhalese. No dia da partida, antes da chegada iminente de seu navio, os habitantes da pequena cidade pedem a ele que lhes fale sobre as questões fundamentais da condição humana. E, assim, o profeta responde com reflexões que, na sua aparente simplicidade, revelam uma compreensão profunda da vida e do processo de existir. “Fiquei receoso quando fui convidado para o monólogo já que O Profeta é meu livro de cabeceira desde garoto e sabia da entrega para o papel, mas aceitei o desafio”, fala Sami, que viveu a sua juventude em um vilarejo no norte do Líbano. Pesquisador de música árabe clássica e folclórica, seu estilo de tocar o alaúde e de cantar, incluindo o místico canto oriental, é único.
Em cena, Sami Bordoka está acompanhado do irmão William Bordokan, músico que apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando outros instrumentos ancestrais como a flauta nay, a rabab e a derbak. Juntos, eles assinam também a direção musical.
Direção
“O Profeta” repete a parceria entre Lúcia Helena Galvão e o encenador e diretor Luiz Antônio Rocha, iniciada com a bem-sucedida “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, que também retorna a Belo Horizonte, dias 23 e 25 de fevereiro de 2024, no Teatro Feluma . “Foi na busca para melhorar o mundo e o ser humano, por meio do teatro e da filosofia, que surgiu este novo projeto, onde o amor é o fio condutor da história e nos faz redescobrir o papel do coração“, diz o diretor.
Iniciado n’O Tablado, icônica escola de teatro no Rio, Luiz Antônio Rocha voltou a se dedicar às artes cênicas após vinte anos como diretor de elenco na Globo, onde trabalhou em novelas como Laços de Família (2000) e Mulheres Apaixonadas (2003). Atualmente, Rocha está também na direção de outros dois monólogos: “Violeta Parra em dez cantos” e “Frida Kahlo — A Deusa Tehuana”, sendo essa última, uma montagem em cartaz há quase dez anos ininterruptos, já tendo passado pelo Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte e São Paulo (onde estreia este ano).
Ficha técnica
Texto: Lúcia Helena Galvão/ Interpretação: Sami Bordokan/ Encenação: Luiz Antônio Rocha/ Participação especial: William Bordokan/ Cenário e Figurinos: Eduardo Albini/ Projeto de Luz: Ricardo Fujii/ Direção musical: Sami Bordokan e William Bordokan / Assistente de direção: Hanna Perez/ Vídeo mapping: Júlio Mauro / Cine Mauro/ Direção de arte: Eduardo Albini/ Preparação corporal e direção de movimento: Hanna Perez/ Caracterização: Mona Magalhães/Adereços e efeitos: Nilton Araújo// Artista têxtil: Priscila Pires/ Costureira: Marcela G. F. Artusi/ Parceria: Nova Acrópole Brasil / Produção Executiva: Luiz Antônio Rocha/ Produção: Espaço Cênico Produções Artísticas/ Assessoria de imprensa: Luz Comunicação
Serviço:
O Profeta
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dias e horários: 1º, 2 e 3 de março. Sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 17h
Teatro Sesiminas – Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia
Ingressos: R$ 100,00 / R$ 50,00
Informações: @oprofetaapeca