Ministério da Cultura, Governo do Estado de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH apresentam “A Partilha”, de Miguel Falabella

“A Partilha”, grande sucesso do ator, diretor e dramaturgo Miguel Falabella, que o consagrou na dramaturgia mundial, ganha remontagem, após 34 anos da sua estreia. Com um texto atemporal e envolvente, que chegou a ser adaptada para o cinema pelo diretor Daniel Filho, em 2001, o espetáculo se tornou um clássico dos palcos brasileiros ao levar mais de um milhão de pessoas aos teatros, e ganhou os palcos de 27 países. Agora, a peça reencontra o público com nova roupagem e ganha um elenco de protagonistas negras.

Depois de estrear em São Paulo com imenso sucesso, a nova montagem de “A Partilha” saí em turnê pelo Brasil e Belo Horizonte recebe o espetáculo pela primeira vez, em duas únicas apresentações, nos dias 25 e 26 de outubro, sábado às 20h30 e domingo às 18h30, no Grande Teatro do Sesc Palladium.

Apresentada pelo Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores, realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, Secretaria de Estado de Cultural e Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, produção executiva da Pólobh, patrocínio da CEMIG e da CNH | New Holland Construction, da LCM Construção e da Laranjinha do Itaú, apoio cultural do Sesc em Minas, apoio da Hypofarma, Mip Engenharia e Pottencial Seguradora e parceria de mídia com a CDL FM, Fredizak, Jornal O Tempo, Soubh e Zanzar Mídia, em Belo Horizonte, a de “A Partilha” integra a programação do Palco Instituto Unimed-BH 2025.

Após a sessão do domingo, dia 26, acontecerá o Workshop “Quatro Mulheres em Cena: O que “A Partilha” nos Revela“, com a participação do elenco. O encontro será norteado pelos temas: “Família, afetos e conflitos: paralelos entre a peça e a vida real;” “Bastidores de um clássico: como foi preparar essa nova versão de A Partilha”; “Representatividade e protagonismo negro nos palcos brasileiros”; e “O teatro como instrumento de diálogo e transformação social”.
O Workshop, cuja entrada é gratuita, está programado para ter início às 20h30.

A nova montagem de “A Partilha” é um marco para o teatro brasileiro ao revistar uma obra com outro olhar, e trazer, pela primeira vez, um elenco composto exclusivamente por atrizes negras. “Quando escrevi o texto, não imaginava quatro atrizes negras para as personagens. É lindo retornar com o espetáculo que traz um elenco da diversidade, que promove a representatividade e a inclusão. É o caminhar do mundo, e a gente, como artista, precisa andar junto”, diz Miguel Falabella.

“Partilha”

O espetáculo mergulha nas complexas e, muitas vezes, hilárias dinâmicas familiares. A trama se desenrola por meio de um texto envolvente e atemporal, quando estão quatro irmãs, que após o falecimento da mãe, se reencontram e discutem como dividir a herança em pleno funeral. Cada uma delas seguiu um caminho de vida completamente diferente e o momento da partilha de bens se torna um catalisador para a partilha de memórias, segredos e mágoas do passado. Em meio a discussões, revelações e muitas gargalhadas, a peça explora a força dos laços familiares e a redescoberta do afeto que as une.

Maria Lúcia (ILEA): Após abandonar um casamento convencional para viver um grande amor em Paris, retorna com uma visão de mundo mais liberal e cosmopolita, desafiando as normas e os valores da família. Regina (Adriana): Esotérica e adepta de uma filosofia “alto astral”, encara a vida de forma descontraída, contrastando diretamente com a seriedade de Selma e criando situações cômicas. Selma (Lena): A irmã mais velha, conservadora e casada com um militar. Moradora da Tijuca, ela representa a tradição e a rigidez, o que gera constantes atritos com as irmãs de espírito mais livre. Laura (Flavia): A caçula, uma intelectual sisuda e introspectiva, que surpreende as irmãs com suas opiniões firmes e escolhas de vida inesperadas. Na remontagem, as personagens recebem o talento e brilhantismo das atrizes Iléa Ferraz, Adriana Lessa, Leticia Soares e Flávia dos Prazeres. Papeis interpretados, na primeira versão, por Arlete Salles, Natália do Vale, Susana Vieira e Thereza Piffer.

Entre risos e lágrimas, o reencontro força as irmãs a confrontarem o passado, reavaliarem o presente e descobrirem que, apesar das diferenças, os laços que as unem são mais fortes do que imaginavam. A peça equilibra com maestria o humor e a emoção, refletindo sobre a passagem do tempo, a identidade e a complexidade dos afetos familiares.

A nova montagem de “A Partilha” é idealizada Miguel Falabella, que assina o texto e direção, e produzida por Jô Santana. Realização da Black e Preto Produções Artísticas em parceria com a Fato Produções, e coprodução da Veia Cômica.

“Palco Instituto Unimed-BH” 

O projeto Palco Instituto Unimed-BH traz em sua programação aos palcos de Belo Horizonte um painel bem diversificado do que está sendo produzido pelas artes cênicas no Brasil e no mundo. O projeto é uma iniciativa da Pólobh, produtora sediada em Belo Horizonte, MG, tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Sobre o Instituto Unimed-BH 

O Instituto Unimed-BH completou 22 anos em 2025 e conta com o apoio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, gerando trabalho e renda para diversas famílias, valorizando espaços públicos e o meio ambiente, através de projetos patrocinados, apoiados e realizados em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

Cemig: a energia da cultura 

Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.

Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.

Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.