Diretamente de Alter do Chão, na Amazônia paraense, o Grupo Aruanda recebe o artista Hermes Caldeira, do Grupo Kuatá de Carimbó e da iniciativa Pirarimbó, que irá se dedicar a transmitir um pouco de sua cultura ao público belorizontino nos meses de abril, maio e junho.
No último módulo, que começa em 29 de maio, a atividade conta também com a presença de Adelina Borari, do Grupo Suraras do Tapajós. A “Oficina de Carimbó: construção de instrumentos, ritmos e danças” acontece de 3 de abril a 17 de junho, e tem inscrições gratuitas até 2 de abril pelo formulário neste link.
No primeiro módulo, de 3 de abril a 6 de maio, a oficina será dedicada à construção artesanal dos principais instrumentos do carimbó: o tambor (carimbó ou curimbó), as maracas e os reco-recos, que permitirão aos participantes da oficina ter um instrumento para aprender fazendo parte da experiência de integrar um grande conjunto de carimbó.
No segundo módulo, de 15 a 27 maio, a oficina oferecerá aos participantes a experiência de tocar carimbó, aprendendo os principais toques e suas variações. Chamegado ou frenético, estilizado ou pau e corda, o carimbó tem muitas faces e cada uma delas possui características próprias. Além disso, o carimbó dialoga com outros ritmos amazônicos – como o marambiré, o curimbó, o lundu, o gambá, e o siriá – e a oficina buscará apresentar esses diálogos.
No terceiro módulo, de 29 de maio a 17 de junho, a oficina se voltará para as danças. Serão apresentadas as características peculiares de cada região onde o carimbó é dançado e algumas danças específicas ligadas a algumas músicas.
Os encontros dos três módulos da oficina acontecerão sempre às segundas e quartas, das 18h às 20h. O primeiro módulo da oficina acontecerá na Associação Cultural LPS – Baticum Cultural, Rua Jundiaí, 226, Concórdia. O segundo e o terceiro módulo acontecerão na Sede do Grupo Aruanda, na Rua Espírito Santo, 757, Centro.
Os interessados podem se inscrever nos três módulos da oficina ou apenas em um ou dois. As inscrições são limitadas. O projeto é fruto de uma parceria entre o Grupo Aruanda, de pesquisa, preservação e divulgação de danças e folguedos populares; e da iniciativa de experiências amazônicas Pirarimbó, com apoio da Funarte.
Informações sobre Hermes Caldeira, Grupo Kuatá e Pirarimbó: neste link
Informações sobre Adelina Borari e Suraras do Tapajós: neste link
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