Lançado em 2021, o Prêmio Meu Vizinho de Gentileza Comunitária conheceu mais de 200 iniciativas de gentileza urbana, de 21 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Chegou a hora de conhecer novas ações transformadoras que promovem bem-estar, facilitam ou melhoram a convivência nas comunidades, e podem estar ao nosso lado, mas passam despercebidas.
As inscrições para a segunda edição vão até 20 de junho deste ano, com votação popular entre os dias 27 de julho e 5 de agosto. A premiação dos 6 vencedores, em dinheiro (R$ 6 mil, R$ 4 mil e R$ 2 mil para os primeiros, segundos e terceiros lugares, respectivamente), será no dia 10 de agosto. Inscrições, edital e informações estão no site www.premiomeuvizinho.com.br.
Sabe aquela bela e gentil atitude de uma vizinha, do morador da esquina da sua rua, do dono da padaria em cuidar do jardim da praça do bairro? Sabe aquela biblioteca comunitária que funciona na porta da papelaria do bairro, assim despretensiosamente, que ninguém sabe ao certo como começou, mas para onde você já destinou vários livros e já viu muita gente pegando um lá emprestado? É esse tipo de iniciativa que pode concorrer ao prêmio. Basta ser de Belo Horizonte ou das cidades que compõem a Região Metropolitana da capital.
Além das duas categorias – pessoa física e jurídica – a edição deste ano traz mais uma novidade: a premiação “Inspire-se e Transforme”. Nela, os jurados votarão para eleger três projetos, dentre os selecionados, para receber voto popular. Aqui, o critério será, além da gentileza comunitária em sua essência mais genuína, que sejam iniciativas pautadas em modelos replicáveis – ou seja, que podem ser adotadas por outras pessoas em suas regiões e bairros. Eles receberão uma premiação financeira simbólica.
Qualquer pessoa pode indicar uma iniciativa realizada por uma pessoa física, grupo de pessoas ou ainda uma organização formalmente estabelecida. Uma comissão julgadora, formada por cinco representantes da sociedade civil, ficará a cargo de selecionar os 10 projetos que irão à votação popular para eleger os vencedores.
Idealizado pelo laboratório Hermes Pardini, o prêmio reconhece quem tem feito o bem e impactado a vida das pessoas por perto. Para o vice-presidente do Hermes Pardini, Alessandro Ferreira, a premiação é uma forma de reconhecer e estimular iniciativas que ajudam a transformar e melhorar a vida das comunidades.
Como surgiu
A essência das pequenas atitudes que geram grandes impactos hiperlocais já existe no Hermes Pardini desde 2015, quando nasceu um projeto de relacionamento com a vizinhança, chamado Meu Vizinho Pardini. O propósito era se conectar às regiões onde estão as unidades de atendimento ao cliente, reconhecendo seus vizinhos e criando uma rede local de bom relacionamento.
Atendentes, colhedores, auxiliares de serviços gerais, coordenadores acostumados a cuidar dos clientes nas unidades foram para a rua conhecer e aprender sobre os bairros e regiões onde estavam. As visitas se transformaram em palestras nas igrejas, tardes musicais nos lares de idosos, bate-papo na Sipat das empresas, quizz nas gincanas das escolas e mais uma série de pequenas ações de gentileza. Tem sido assim nas regiões onde o Hermes Pardini mantém unidades de atendimento ao cliente em Minas desde 2015 – BH, Contagem, Betim, Ibirité, Sete Lagoas, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Lagoa Santa, Vespasiano, Sabará, Caeté, Nova Lima e Ribeirão das Neves. E é esse o mesmo espírito que impulsiona o Prêmio Meu Vizinho Pardini de Gentileza Comunitária.
Vencedores 2021
Conheça os campeões da 1ª edição do Prêmio, que promovem o bem-estar comunitário, a cidadania, a convivência nos espaços públicos, a formação de redes locais, a gentileza urbana, a literatura, a preservação ambiental, a memória e identidade da cidade ou comunidade:
Categorias Pessoas Físicas ou Grupo de Pessoas
1º Lugar: Menino da Praça, de Betim. Uma iniciativa da dona de casa Samara, que transformou um espaço degradado numa praça pública, em Betim, para que o seu filho Leo e a vizinhança pudessem ter um local de lazer.
2º Lugar: Abadá Capoeira Taquaril, do Taquaril, em BH. A capoeira do “mestre Siri” ajuda na construção da cidadania de jovens e adultos da região do Taquaril.
3º Lugar: Pomar BH, de BH. Trabalha a conscientização ambiental e já espalhou quase 3 mil árvores frutíferas pela Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Categorias Organizações Formalmente Estabelecidas
1º Lugar: Associação Itamar, Aglomerado da Serra, em BH. Surgiu para ensinar taekwondo e futebol para crianças e jovens da comunidade. Foi além e realiza diversas boas ações na região, como bibliotecas comunitárias, telecentro com acesso à internet e aulas de informática, horta comunitária implantada em um antigo lixão, empréstimo de cadeiras de roda e muletas, distribuição de cestas básicas, dentre outros.
2º Lugar: Projeto Romper, Morro das Pedras, em BH. Uma iniciativa para beneficiar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, bem como mulheres vítimas de violência e maus tratos na comunidade de Morro das Pedras.
3º Lugar: Biblioteca Comunitária Corrente do Bem, de Santa Luzia. Trabalho que reúne livros que seriam descartados no lixo e ajuda a formar leitores, em Santa Luzia