sexta-feira, março 14, 2025
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Filarmônica de Minas Gerais recebe a pianista canadense Angela Cheng. Regência maestro Fabio Mechetti. Dias 30 de novembro e 1º de dezembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais.

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra revisita o poema sinfônico Um americano em Paris, também do compositor, e interpreta Cinderela, de Prokofiev

 

Filarmônica de Minas Gerais encerra as séries Allegro e Vivace de 2023 celebrando os 125 anos de nascimento de George Gershwin. A pianista canadense Angela Cheng retorna a Belo Horizonte para executar seu Concerto em Fá, e a Filarmônica revisita o alegre poema sinfônico Um americano em Paris. A marcante suíte do balé Cinderela de Prokofiev complementa o programa. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. As apresentações serão nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale, Banco Inter e Grupo Aterpa, com patrocínio da Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente titular

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos    projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; na Dinamarca, a Filarmônica de Odense e na Argentina a Filarmônica do Teatro Colón.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2023, estreou no Festival Casals com a Sinfônica de Porto Rico e voltou a se apresentar com a Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia, em Bogotá.

Angela Cheng, piano

Elogiada por sua beleza tonal e técnica brilhante, a pianista Angela Cheng já se apresentou em alguns dos palcos mais importantes do mundo, como o Carnegie Hall, o Musikverein, o Concertgebouw e o Teatro Colón. Conquistou medalha de ouro no Concurso Internacional de Piano Arthur Rubinstein e foi a primeira canadense a vencer o Concurso Internacional de Piano de Montreal. Ganhou também a cobiçada bolsa para desenvolvimento de carreira concedida pelo Canada Council for the Arts e uma medalha de excelência por interpretações de Mozart, outorgada pela Mozarteum, em Salzburgo. Nos últimos anos, Cheng tem realizado masterclasses em diversas universidades e acumula participações em festivais nos Estados Unidos e no Canadá, tanto como jurada quanto como artista participante. Colaboradora de longa data da Filarmônica, Angela Cheng atualmente integra o corpo docente do Conservatório de Música de Oberlin, em Ohio.

Repertório

 

Sergei Prokofiev (Sontsovka, Império Russo, hoje Ucrânia, 1891 – Moscou, Rússia, 1953) e a obra Cinderela: Suíte nº 1, op. 107   (1940/1944, revisão 1946)

O ouvinte certamente se surpreenderia ao saber que Cinderela foi uma obra criada em um contexto de guerra. Prokofiev começou a escrever o balé em 1940, mas, em 1941, quando a Alemanha de Hitler invadiu a União Soviética, sentiu-se obrigado a mudar o foco de sua criatividade para uma ópera baseada no romance Guerra e paz, de Tolstói. Cinderela foi concluída somente em 1944, e sua estreia se deu em 1945, no Teatro Bolshoi, sob a regência de Yuri Fayer. Meses depois, Prokofiev adaptou três suítes orquestrais do balé, retrabalhando alguns trechos da peça original em movimentos mais condensados, sem deixar que as ideias principais fossem perdidas. A Suíte nº 1, op. 107, a mais popular das três, começa com uma apresentação da sonhadora protagonista, para depois acompanhá-la pelo baile no castelo e a valsa com o príncipe, até o momento em que o relógio marca as badaladas da meia-noite e o feitiço de sua fada madrinha se desfaz.

George Gershwin (Brooklyn, Estados Unidos, 1898 – Hollywood, Estados Unidos, 1937) e a obra Concerto em Fá (1925)

Concerto em Fá foi composto em 1925, um ano depois de Rhapsody in Blue, obra icônica de Gershwin. Ambas foram motivadas pela mesma pessoa: Paul Whiteman, um importante maestro de bandas, incentivou Gershwin vivamente a trasladar seu trabalho de composição para o contexto sinfônico. Fiel às suas origens, Gershwin optou por um concerto que não sacrificava a linguagem jazzística que lhe era tão cara. Mais que isso, a orquestração inusitada (note-se, por exemplo, o uso expressivo dos tímpanos e da percussão) revela um pensamento sonoro livre de preconceitos e imbuído de certa ironia e leveza. Com o solo de trompete do segundo movimento, Gershwin transporta para o contexto sinfônico sonoridades e aspectos de caráter improvisatório tão típicos do jazz e do blues, enquanto o último movimento recupera, como recurso de unidade, elementos dos movimentos anteriores, incluindo o trabalho com os tímpanos e a percussão. Estreado no ano de sua composição, no Carnegie Hall, o Concerto em Fá gerou opiniões divergentes. A despeito disso, continua sendo uma obra de inquestionável importância, por transitar em uma região limítrofe entre a música dita erudita e a dita popular.

George Gershwin (Brooklyn, Estados Unidos, 1898 – Hollywood, Estados Unidos, 1937) e a obra Um americano em Paris (1928)

Após o sucesso de Rhapsody in Blue, em 1924, o nova-iorquino George Gershwin viajou diversas vezes à Europa. A ideia para Um americano em Paris surgiu em 1926, quando Gershwin escreveu um esboço da melodia em um postal de agradecimento para seus anfitriões, Robert e Mabel Schirmer. Mas foi só na primavera de 1928, em sua quinta visita ao continente, acompanhado de sua irmã Frances, seu irmão Ira e sua cunhada Leonore, que ele deu seguimento à ideia de relatar as “impressões de um visitante americano em Paris enquanto circula pela cidade, ouve diversos sons nas ruas e absorve um pouco da atmosfera francesa”. Ira conta que Gershwin foi, por um período, o próprio “americano em Paris”, haja vista que boa parte da composição foi feita no Hotel Majestic, lá mesmo, na cidade das luzes. Outras partes, entretanto, foram escritas em Nova York, Viena e numa fazenda em Connecticut. O poema sinfônico teve estreia no dia 13 de dezembro de 1928, no Carnegie Hall, com a então Sinfônica de Nova York sob regência de Walter Damrosch.

Serviço:

Filarmônica de Minas Gerais

 

Série Allegro

30 de novembro– 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

1º de dezembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Angela Cheng, piano

PROKOFIEV          Cinderela: Suíte nº 1, op. 107

GERSHWIN           Concerto em Fá

GERSHWIN           Um americano em Paris

       

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

São aceitos:

  • Cartões das bandeiras Elo, Mastercard e Visa
  • Pix

ORQUESTRA

FILARMÔNICA DE

MINAS GERAIS

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação.

Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas.

O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto.

A Orquestra possui 12 álbuns gravados, entre eles quatro que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

Ainda em 2020, a Filarmônica inaugurou seu próprio estúdio de TV para a realização de transmissões ao vivo de seus concertos, totalizando hoje mais de 80 concertos transmitidos em seu canal no YouTube, onde se podem encontrar diversos outros conteúdos sobre a orquestra e a música de concerto.

A Filarmônica realiza também diversas apresentações por cidades do interior mineiro e capitais do Brasil, tendo se apresentado também na Argentina e Uruguai. Em celebração ao bicentenário da Independência do Brasil, em 2022, realizou uma turnê a Portugal, apresentando-se nas principais salas de concertos do país nas cidades do Porto, Lisboa e Coimbra, além de um concerto a céu aberto, no Jardim da Torre de Belém, como parte da programação do Festival Lisboa na Rua, promovido pela Prefeitura de Lisboa.

A sede da Filarmônica, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.

A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Filarmônica vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Os números da Filarmônica (2008 a junho/2023)

 

1.467.778 espectadores

1.161 concertos realizados

1.278 obras interpretadas

119 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

9 concertos em turnê internacional

606 notas de programa publicadas no site

225 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

12 CDs lançados

1 Indicação ao Grammy Latino 2020 (CD Almeida Prado – Obras para piano e orquestra – Categoria de Melhor Álbum Clássico)

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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