Depois de sua temporada de estreia em 2022, o espetáculo “Enquanto Houver Vida”, volta aos palcos de BH, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte – Fundo – Projeto 0507/2022. Com direção de Cláudia Assunção e Mariana Ruggiero e texto original de Cris Moreira, a montagem realizada pela Escola de Teatro do Cefart, ganhou força ao conquistar o público, propondo uma experiência singular a partir de um cenário realista complexo, que remete ao espaço físico de uma casa, e uma abordagem que traz o olhar cinematográfico para o processo de construção da dramaturgia. Dentro do Projeto Circulação, as apresentações acontecerão de 9 a 12 de março no Teatro Raul Belém Machado, às 19h. No Teatro Marília, nos dias 16 e 17 de março, o espetáculo acontecerá às 15h, e nos dias 18 e 19, às 19h. Após as apresentações dos dias 10, 11, 17 e 18 de março haverá bate-papo com o público.
O elenco é formado por oito atores, que permanecem em cena durante todo o espetáculo. “Enquanto Houver Vida” acontece durante uma festa, onde os personagens, que precisam lidar com os reflexos da pandemia e conflitos entre gerações e ideologias, redescobrem lugares de afeto e encaram a saudade como forma de celebração.
Dentro deste contexto, o espectador poderá se identificar com a família de Rosa, a matriarca e organizadora da celebração. Uma história marcada pela presença de personagens femininos, fundamentais para o desenvolvimento da trama. A proposta do espetáculo é levar ao público uma experiência múltipla, pautada pelos acontecimentos cotidianos de uma festa de aniversário: como a confecção de um bolo de aniversário em cena e, até mesmo, cenas privadas que serão reveladas através de uma projeção cinematográfica.
Mariana Ruggiero, uma das diretoras do espetáculo, comenta que “o motivo da comemoração é o que mais incomoda os personagens. É o primeiro encontro familiar pós-pandemia, e eles ainda estão entendendo como se abraçar, como se relacionar. O público vai se identificar”.
A incorporação da linguagem cinematográfica é uma marca de “Enquanto Houver Vida”, que contou com a direção de Sílvia Godinho nas cenas de audiovisual que compõem a trama. “A nossa proposta é criar uma comunicação diferente, através do olhar da câmera. As janelas da casa, que formam o cenário, funcionam como se fossem telas de cinema. As cenas gravadas são projetadas durante o espetáculo, onde revela as memórias vivenciadas pelos personagens além do espaço do palco”, comenta Cláudia Assunção, diretora do espetáculo.
“Enquanto Houver Vida” é o primeiro espetáculo para a maioria de seu elenco, que se conheceu durante o Curso Técnico de Teatro do CEFART. Formado por um grupo coeso e com o desejo em comum, de levar o trabalho para um público ainda mais diverso, os ex alunos comemoram esta nova temporada do Projeto de Circulação. Em contrapartida, no dia 18 de março, às 15h, no Teatro Marília, haverá um bate papo com as diretoras e dramaturga do espetáculo, sobre o processo de criação da obra, a pesquisa entre teatro e audiovisual e mercado de trabalho, nas áreas de teatro e cinema.
SINOPSE
Uma família se reúne para uma festa de aniversário em sua casa e, no decorrer do dia, segredos são revelados, memórias retomadas e relações familiares expostas.
“Enquanto houver Vida” propõe à plateia uma experiência singular, a partir de um cenário realista e complexo, que remete a um espaço físico de uma casa, e uma abordagem que traz o olhar cinematográfico para o processo de construção da dramaturgia. A montagem gira em torno de uma festa onde os personagens, que precisam lidar com os reflexos da pandemia e conflitos entre gerações e ideologias, redescobrem lugares de afeto e encaram a saudade como forma de celebração.
CLÁUDIA ASSUNÇÃO
Cláudia Assunção, atriz que também assina a direção do espetáculo, participará das próximas apresentações durante a temporada do Projeto de Circulação. “A atriz que interpretava a personagem Rosa, a matriarca da família, não pode participar desta temporada. Contar com uma atriz experiente como Claudia foi uma grande solução, porque ela acompanhou todo o processo como diretora, desde o início.” afirmou Mariana Ruggiero, também diretora da obra.
Cláudia Assunção é mineira, formada pela UFMG, com mais de 30 anos de carreira como atriz e bailarina. Sua estreia no cinema aconteceu no longa O SOL DO MEIO DIA, em 2009. Desde então pode ser vista em diversos filmes e séries. Seu trabalho mais recente no cinema é o longa PATERNO, de Marcelo Lordello, com previsão de estreia para este ano. Na TV trabalhou em diversas produções, entre elas estão FORÇA TAREFA, AVENIDA BRASIL, BOGGIE OGGIE, A DONA DO PEDAÇO e ÓRFÃOS DA TERRA, na TV GLOBO; e na RECORD fez parte do elenco principal da novela JESUS e da série REIS. Há mais de 15 anos se dedica ao audiovisual e pesquisa sobre o trabalho do ator no cinema. É preparadora de atores e idealizadora do Núcleo ATOR EM AÇÃO, ao lado da atriz Mariana Ruggiero, onde desenvolvem um trabalho de pesquisa com atores de todo o Brasil, desde 2017.
APRESENTAÇÕES
Teatro Raul Belém Machado
4 apresentações
Data: 09 a 12 de março de 2023
Horário: 19h
Intérprete de libras e debates após as apresentações nos dias 10 e 11 de março
Teatro Marília
4 apresentações
Data: 16 a 19 de março de 2023
Horário: 16 e 17 de março, às 15h | 18 e 19 de março, às 19h
Intérprete de libras e debates após as apresentações nos dias 17 e 18 de março