terça-feira, junho 17, 2025
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Deputada Estadual Beatriz Cerqueira condena a tentativa do governo Zema de derrubar a Lei estadual 21.710, que estende o Piso para as 8 carreiras da educação e prevê a integralidade do Piso para jornada de 24h às professoras

A votação dessa exclusão deve acontecer no próximo dia 8 de fevereiro

Evitar que  o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) consiga, no próximo dia 8 de fevereiro,  garantir a limitação do pagamento do Piso Nacional da Educação apenas aos/às trabalhadores/as que atuam em sala de aula, como professores/as, auxiliares e especialistas , excluindo os/as demais servidores/as da educação pública estadual, inclusive, os/as aposentados/as do recebimento do Piso Salarial a quem fazem jus, será uma luta árdua, mas que precisa ser feita.

O alerta foi feito pela deputada estadual Beatriz Cerqueira durante o 12º Congresso do Sind-UTE/MG, no último dia 29/1/23. “ Esta é uma das  missões que os parlamentares e sindicatos de servidores públicos mineiros devem abraçar, já na primeira semana de fevereiro”, destacou a deputada enquanto palestrava durante a Conferência  “Conjuntura Política e Ofensiva Neoconservadora da Educação), na abertura do Congesso.

Beatriz Cerqueira disse ainda que irá, junto com o deputado federal Rogério Correia,  fazer com que às discussões sobre o descumprimento da  legislação que instituiu o Piso Nacional  da Educação  seja  nacionalizada para garantir que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema cumpra não só o piso da educação, mas,  pare de vez com insistência em implantar  políticas que objetivam a privatização do ensino público estadual.

No ano passado, apesar de a Assembleia ter aprovado em dois turnos à obrigatoriedade do pagamento do Piso  Nacional da Educação para os/as trabalhadores/as da educação, que após o reajuste de janeiro deste ano em 14,94%,  reajustou o salário do magistério, em início de carreira de R$ 4.420, 55. Mas Zema conseguiu à suspensão da obrigatoriedade dessa legislação junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

A votação dessa demanda feita por Zema será votada no   próximo dia 8 de janeiro, conforme a deputada estadual Beatriz Cerqueira alertou.  “ Ele recebeu recursos extraordinários, fez acordos milionários com o Vale e  de outras mineradoras, fez alianças com a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais ) e com a  Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) investindo recursos em projetos que  priorizaram à iniciativa privada utilizando recursos que deveriam ter sido repassados ao ensino público estadual”.

Unidade

A deputada Beatriz Cerqueira também enfatizou à necessidade de os trabalhadores da educação celebrarem alianças com outros sindicatos de servidores do Estado para fortalecer a luta contra o governador Zema, que tem o objetivo de privatizar não só empresas como a Cemig, a Copasa,  mas, as escolas públicas por meio de programas tais como: “Somar” que transfere para a iniciativa privada a gestão de escolas estaduais e o “Mãos Dadas” que objetiva repassar para os municípios a responsabilidade por assumir o segundo ciclo da educação fundamental e o ensino médio que, conforme a Constituição, deve ser gerido pelo Estado.

“O Tribunal de Justiça tem que ser alvo das nossas insatisfações.  Já perdi as conta de quantas conversas tivemos com os desembargadores para garantir o cumprimento de legislação do pagamento do piso nacional . Precisamos exigir o cumprimento dessa lei. Precisamos nacionalizar essa discussão”, disse.

Zema quer silenciar o Sind-UTE/MG

A deputada Beatriz Cerqueira lembrou ainda que o  governador Romeu Zema  quer silenciar o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (SIND-UTE/MG), considerado o  maior sindicato  de Minas Gerais, o segundo maior do país e um dos maiores da América Latina. Uma instituição de defesa dos/as servidores/as da educação pública mineira que vem tendo retidos os recursos que vêm da categoria, para a organização da sua luta. “Ele faz isso em criminalização da greve de 2022. É um governo que elegeu a educação como inimiga.”

A perseguição do governador, segundo a deputada, tem o objetivo de enfraquecer o segmento que mais enfrenta e combate os seus desmandos. Um governo que quer implementar o estado mínimo, privatizar nossas empresas estratégicas: Cemig, Copasa e principalmente o ensino público mineiro.  “Mas queremos ações pedagógicas que punam àqueles que não cumpram o repasse do Fundeb,  que ignorem à legislação  vigente que regulamente a qualidade da educação pública, deixando de cumprir artigo da Constituição que  repassam 25% da receita estadual”.

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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