quinta-feira, novembro 21, 2024
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Museu MM Gerdau batiza terraço em homenagem a Paulo Mendes da Rocha e lança Tour Virtual inédito no Dia do Arquiteto e Urbanista(15/12)

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal tem como sede o simbólico Prédio Rosa da Praça da Liberdade, um edifício histórico de 1897, palco da inauguração de Belo Horizonte e casa das secretarias do Governo de Minas até 2010. A edificação foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG em 1977 e hoje integra o Circuito Liberdade, principal polo cultural e turístico de Minas Gerais.

No Dia do Arquiteto e Urbanista, celebrado nacionalmente em 15 de dezembro, data que marca o nascimento do ilustre arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal homenageia outro grande arquiteto brasileiro, o saudoso Paulo Mendes da Rocha, que faleceu em maio deste ano, e foi responsável pelo projeto arquitetônico do Museu.

Com todo seu talento e genialidade, ao realizar as intervenções arquitetônicas no Prédio Rosa, Paulo Mendes da Rocha manteve as características deste prédio histórico e simbólico de Belo Horizonte, sem perder de vista traços modernos que influenciam e engrandecem a paisagem urbanística ao redor da Praça da Liberdade.

Por isso, aproveitando a efeméride, a equipe do Museu faz uma homenagem a um dos seus criadores e batizará o TerrAço, um dos espaços criados por Paulo com seu nome, que passará a se chamar TerrAço Paulo Mendes da Rocha. Ainda em dezembro, o MM Gerdau lança seu inédito Tour Virtual, que contou com tecnologia de captação de imagens em 360 graus, e permite ao visitante de qualquer parte do mundo uma experiência imersiva dentro do Prédio Rosa e com tradução em Inglês, Espanhol e LIBRAS.

A história de Paulo Mendes da Rocha com o Prédio Rosa começou entre 2008 a 2010, anos em que aconteceram a elaboração e a execução das obras dos projetos arquitetônico e expográfico, sendo o arquitetônico, para implementação da nova finalidade do Prédio Rosa como Museu das Minas e do Metal, de autoria do consagrado arquiteto e o expográfico, de autoria do curador Marcello Dantas, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência. O resultado desta parceria é um museu que une ciências, história, arquitetura e tecnologia dentro de uma experiência imersiva, lúdica e interativa, reconhecido nacionalmente e que já recebeu mais de 1 milhão de visitantes!

O arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho, Pedro Mendes da Rocha, vieram a Belo Horizonte para conhecer o antigo prédio da Secretaria de Educação, que seria transformado e adaptado para ser a sede do Museu das Minas e do Metal. Vieram a convite da Secretaria do Governo do Estado de Cultura – cuja secretária na época era a Eleonora Santa Rosa, e pelo Circuito Cultural Praça da Liberdade – cuja gerente era Patrícia Galvão e por mim, Jô Vasconcellos, que era a coordenadora da implantação do Circuito. Eles vieram e, conhecendo o prédio, brotaram as ideias, pois eram possuidores de profundos entendimentos dos espaços e das poéticas. Reconheceram as identidades culturais por meio da preservação da memória e do patrimônio. Basta a gente olhar os edifícios históricos nos quais eles já trabalharam em outros locais”, afirma Jô Vasconcellos, arquiteta que coordenava a implantação do Circuito nesse período. Segundo ela, Paulo e Pedro produziram uma intervenção com uma compreensão mais aprofundada da espacialidade criada. “Você tem que percorrer todo o museu para chegar até às escadas ou elevador, estrategicamente localizados no volume vermelho, na parte posterior do prédio volume. Este é o local cuja intervenção é aparente em toda edificação. Assim, o prédio fica ainda com maior configuração, de uma proposição de uma intervenção criteriosa e brilhante que eles fecharam para Belo Horizonte, para o Circuito Cultural e para todos nós.”, finaliza a arquiteta.

O projeto arquitetônico de Paulo Mendes da Rocha, segundo Angela Cânfora, arquiteta do IEPHA/MG, partiu da preservação integral do primeiro andar do bloco de 1897, restauro das fachadas e recuperação da varanda frontal. As alterações mais significativas priorizaram a flexibilidade dos espaços em função do projeto expográfico e a ocupação do terraço exprimiu a intenção de integração e extensão do Museu à Praça da Liberdade. O acréscimo do piso e do volume de circulação na área de terraço e a instalação de grelhas de captação de águas pluviais sobre o pátio alteraram significativamente o agenciamento interno e ampliaram as possibilidades de uso do primeiro e do último pavimento. O acréscimo dos volumes de circulação vertical anexos ao bloco posterior, o tratamento e ampliação das salas expositivas, o acesso ao terraço para ampliação da área de exposições ao ar livre e estar contemplativo voltados para a Praça da Liberdade sintetizam formalmente e expõem os principais traços de intervenção e de apropriação contemporâneas do projeto propostos pelo arquiteto”, reforça Cânfora sobre o trabalho de Paulo Mendes da Rocha.

Pedro Mendes da Rocha, que assinou o trabalho de intervenção arquitetônica no Prédio Rosa junto com seu pai, afirma que ele realizou uma transformação onde passado e futuro se encontram. “Ele  criou uma alteração no âmago do edifício, não original, que permitiu a circulação em anel em torno do pátio central que, por sua vez, recebeu nova cobertura translúcida, também executada em metal. Desta forma, criou galerias próprias a um programa de museu e, assinalou a presença dessa nova estrutura metálica com um volume vermelho, cor do fogo da siderurgia que produz os metais. Esse volume vermelho, flutuando no céu de Belo Horizonte, por detrás do Palácio Histórico da Liberdade, não só o moderniza, como serve de pano de fundo para essa edificação histórica, emoldurando-o como uma rotunda de teatro.”, diz Pedro Mendes da Rocha. Para o também arquiteto, no topo do volume, uma gentileza urbana foi deixada por Paulo: um terraço mirante para festas e confraternizações. “Paulo Mendes da Rocha assinalou que a metalurgia vem do calor do fogo vermelho no coração de BH”, conta.

 

Sobre o Tour Virtual

O Tour Virtual do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal permite ao visitante ter uma experiência marcante em todo museu e interior do famoso Prédio Rosa. São 44 exposições, além de um giro na pérola arquitetônica do início da república e fundação de Belo Horizonte. Utilizando-se de tecnologia multimídia com captação de imagens em 360 graus, a ideia é explorar as exposições, o acervo, o conteúdo e detalhes da arquitetura do Prédio Ros. Todas as salas expositivas e o TerrAço foram contemplados e mapeados para essa experiência digital. Ademais, para alcance de todos os públicos, o Tour Virtual é traduzido em Inglês e Espanhol, além de ser interpretado em Libras.

A visita permite ao visitante, que está distante do museu ou que ainda não conhece o Prédio Rosa, ter uma excelente experiência cultural e científica, descobrindo a beleza dos minerais nas vitrines ou passeando pelas salas históricas de exposição. Para inovar e possibilitar ainda mais o acesso do público ao conteúdo, o visitante consegue passar pela informação de todos os minerais em exposição.

A proposta é que o público interaja com as exposições e tenha acesso ao nosso conteúdo científico de forma virtual. O acesso ao tour virtual pode ser realizado por meio do site: https://www.eravirtual.org/minas-e-metal/

 

TERRAÇO PAULO MENDES DA ROCHA

 

Depois de tanto projetar edifícios em concreto e aço, meu pai foi projetar galáxias com as estrelas!” – Pedro Mendes da Rocha.

Homenagem ao ilustre arquiteto, que proporcionou o encontro entre passado e futuro no Prédio Rosa e nos presenteou com esta vista para a Serra do Curral e o horizonte cultural da Praça da Liberdade – 15/12/2021.

 

:: SOBRE O MM GERDAU O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal ::

|www.mmgerdau.org.br|

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. É um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências.

O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau.  O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é patrocinado pela Gerdau, via lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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