Em setembro, a Orquestra Sinfônica (OSMG) e o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) apresentam mais uma edição da série Sinfônica Pop. Nos dias 23 e 24 de setembro, às 20h, o público poderá conferir, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, o concerto “Sinfônica Pop: Cantatas Brasileiras, de Marcus Viana”. Conhecido por reunir artistas da música popular brasileira e os instrumentistas da OSMG, O Sinfônica Pop traz em sua próxima apresentação o violinista, cantor, tecladista e compositor belo-horizontino Marcus Viana. O programa conta com obras fundamentais na carreira do autor, além da estreia mundial de quatro novas cantatas sinfônicas interpretadas pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado (FCS), sob a regência do maestro André Brant. Todas as orquestrações e execuções ao piano são assinadas por João Viana, – multi-instrumentista, compositor e filho de Marcus –, que também irá estrear uma peça inédita. Os ingressos custam R$40,00 a inteira e R$20,00 a meia-entrada, e já estão à venda na plataforma Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes.
Em 2022, foram apresentadas, no Palácio das Artes, duas cantatas: “País dos Sonhos Verdes” e “Montanhas”. Em 2025, o público terá acesso a novas obras para coro e orquestra, baseadas em criações marcantes da trajetória de Marcus Viana com o grupo Sagrado Coração da Terra e em trilhas para cinema e TV. As novas cantatas são: “Sagrado”, “A Vida é Terna”, “Grande Espírito” e “Eldorado” — esta última, famosa por ter sido interpretada por Milton Nascimento como tema de abertura da novela “Amazônia”, da extinta Rede Manchete. Em sua nova versão sinfônica, “Eldorado” ganhou um arranjo orquestral grandioso e estrutura ampliada. O repertório conta ainda com obras como “Pantanal” e o tema de abertura do programa Terra de Minas.
O concerto “Sinfônica Pop: Cantatas Brasileiras, de Marcus Viana” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução.
O concerto “Sinfônica Pop: Cantatas Brasileiras, de Marcus Viana” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Fundação Clóvis Salgado e Result. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e da CSN e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução.
Retorno ao Palácio das Artes — Natural de Belo Horizonte, Marcus Viana é um compositor e multi-instrumentista que, desde o final da década de 1970, desenvolve uma significativa produção musical no Brasil e no exterior. Filho de Sebastião Viana, flautista e maestro que foi assistente e revisor das obras de Villa-Lobos, iniciou seus estudos em música em casa. O artista já trabalhou ao lado de grandes nomes da música, em turnês e gravações com Milton Nascimento e outros membros do “Clube da Esquina”, além de ter atuado por sete anos como violinista na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. No fim dos anos 70, fundou a banda Sagrado Coração da Terra, ícone do rock progressivo nacional e latino-americano. Ao longo de sua carreira, também lançou 75 CDs, que vão da música instrumental, MPB e trilhas sonoras à música infantil, new age, clássica, contemporânea e rock progressivo.
Em 2022, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes foi palco para a estreia de duas de suas obras. “Eu estava com 69 anos, então foi uma coisa muito impressionante para mim, pela primeira vez, estar com 150 pessoas no palco, tocando músicas tão difíceis de se levar ao público e que tinham sido pouco tocadas por mim durante a vida. Então, foi emocionante demais ter condições de realizar isso, porque, imagina, o Sagrado era um quinteto. Por mais teclado que eu tivesse e violinos elétricos, ainda era muito pequeno para poder exibir essas obras. Só mesmo com uma orquestra e um coral eu consigo trazê-las à luz dignamente”, conta o compositor, que completa: “Se em 2022 eu estava feliz de realizar isso, imagina agora, que estou trazendo mais quatro peças além das duas que tinha. É uma situação muito feliz, agora, ter conseguido a chance de me apresentar com a Orquestra e Coral. Imagina como é difícil, para o músico, mesmo com todo carinho que Minas Gerais me concede, poder reunir 150 pessoas à disposição. É muito raro, e fico muito grato a todos da Fundação Clóvis Salgado”.
O retorno ao Palácio das Artes também é recebido com entusiasmo pelo regente assistente da OSMG, André Brant. Ele destaca a beleza das novas peças que serão apresentadas. “Quando nós fizemos esse primeiro concerto, há três anos, eu fiquei surpreso com obras tão intensa quanto essas duas cantatas que foram apresentadas naquele concerto. Logo após essa apresentação, que foi um sucesso, o próprio Marcus já tinha me dito que havia outras que já tinham sido escritas, mas ainda não tinham sido concluídas e que desejava, em algum momento, apresentá-las com orquestra e coro, como foi da primeira vez. Então, desde aquele concerto, nós estamos nessa expectativa. Eu fiquei na expectativa dessas novas e, agora que tenho a oportunidade de estudá-las, estou percebendo que estão superando as expectativas. São peças lindíssimas. Tenho certeza de que vai ser, assim como foi da primeira vez, um sucesso, e o público vai se surpreender mais uma vez”, diz o maestro.
“Do fundo da terra ao coração do Brasil” — Viana destaca que o programa propõe uma reflexão sobre a experiência humana no planeta Terra, desde questões existenciais até a própria relação com a natureza e a importância de sua preservação. “O programa é todo reservado a essas obras do Sagrado Coração da Terra. Quem acompanhou, na época, vai recordar daqueles tempos. Neste concerto, estamos levando um pouco de história, filosofia, ética e, claro, também vamos abordar a loucura do ser humano de comprometer a posteridade por causa da prosperidade”, afirma Marcus.
O público também poderá conferir obras marcantes de sua carreira, como “Pátria Minha” e “Pantanal”, que marcou época na abertura da novela homônima, nos anos 1990, e foi também utilizada no remake de 2022. Contudo, o compositor promete uma nova experiência no caso da segunda composição, que teve a sua letra modificada. “Vou tocar algumas obras conhecidas, sim. Estou em Minas Gerais, não poderia deixar de encerrar o concerto com ‘Pátria Minha’, que está virando hino de Minas, e ‘Pantanal’, minha obra máxima, que está, neste concerto, pela primeira vez, com a nova letra. Antes, era a letra da época da novela, que descrevia a natureza deste bioma. Agora, é um grande protesto contra os que põem fogo nas matas, contra os que preferem botar a boiada em cima da floresta. A letra ficou maravilhosa e é uma nova música que nasce a partir daí”, adianta Viana.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS — Considerada uma das mais ativas do país, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto –, Concerto no Parques, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Ligia Amadio é a sua atual regente titular e diretora musical.
CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS — Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto coral, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização das séries Concertos da Liberdade – Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto –, Coral Lírico na Cidade e Noites Líricas, além de integrar as temporadas de óperas da FCS. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Palácio da Liberdade, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes, Palácio da Liberdade e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todas as pessoas.
Sinfônica Pop: “Cantatas Brasileiras”, de Marcus Viana
Data: 23 e 24 de setembro
Horário: 20h
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro)
Classificação indicativa: 10 anos
Ingressos a R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Informações para o público: (31) 3236-7307 / www.fcs.mg.gov.br