O multiartista mineiro Sidarta Riani anuncia para o dia 12 de abril de 2024 o lançamento de seu primeiro disco intitulado “Canções de Sobrevivência em Tempos Apocalípticos” (ou CSTA). Apesar de reunir músicas compostas desde 2015, há nove anos, o conceito do trabalho foi desenvolvido no período da pandemia do coronavírus, propondo reflexões acerca da humanidade e seus comportamentos, que ganharam novos significados após a retomada da aceleração da vida cotidiana.
Como um manual de sobrevivência que passa por várias camadas emocionais, o disco é composto por nove faixas autorais que misturam sonoridades eletrônicas, orgânicas e sonoplastias variadas. Segundo Sidarta, trata-se de “uma MPB bastante repaginada. Na poesia, me ancorei no livro Ideias Pra Adiar o Fim do Mundo de Aílton Krenak, e nos haikais de Alice Ruiz e Paulo Leminski, que foram as principais companhias do meu isolamento social. Sonoramente o trabalho faz a junção do antigo e do futuro, do acústico e do eletrônico, brincando com sonoridades 70’s, mas também se inspirando em produções contemporâneas”. Dentre as influências, estão Juçara Marçal, Bobby McFerrin, Gilberto Gil, Radiohead, Adriana Calcanhoto, Lirinha, Milton Nascimento, Pink Floyd, Sérgio Pererê, Steve Reich, Beirut, Beto Guedes, Luiza Brina, Rubel, Graveola e Tim Bernardes.
Produzido por Pedro Fonseca, Mixado e Masterizado por Jongui (Lulu Santos, Karnak, Raquel Coutinho), CSTA conta com participações de grandes nomes da cena independente mineira em seu registro, como Pedro Fonseca (Dom Pepo, Juliana Perdigão, Marcelo Veronez, Kristoff Silva, Coral), Yuri Vellasco (Graveola, Rafael Martini, Luiza Brina, Coral), Pedro de Filippis (Iconili), Antônio Beirão (Júlia Branco, Laura Catarina, Raphael Salles, Todos Caetanos do Mundo) e Dudu Amendoeira (Augusta Barna, Coral), além do feat com a artista Lica del Picchia em Bem que Passou.
O álbum também apresenta vídeos-performances extremamente cênicos pelos quais Sidarta conta histórias e oferece arquétipos específicos a cada uma das nove notas de sobrevivência, que são também as faixas do álbum. Todos as canções são invadidas de sentido e movimento pelas produções audiovisuais dos visualizers conduzidos por Hecttory Gottschalg, sob direção de arte e roteiro de AColetânea em sinergia com o artista, direção de atuação de Letícia Coui e Luísa Bahia e figurino de Carolina Baião. Três deles já foram revelados, Transborda, Já Passou da Hora e Pedaço de Papel, e os demais serão lançados quinzenalmente no canal do YouTube do artista a partir do lançamento do álbum nas plataformas digitais.
Apesar de “Canções de Sobrevivência em Tempos Apocalípticos” ser seu primeiro disco, não se trata de uma estreia. Sidarta Riani é conhecido da cena musical mineira por seu trabalho com a banda Sr do Bonfim desde 2013, pelas articulações coletivas com grupos culturais e bandas como Lamparina e Cayena, além de atuações no carnaval belo-horizontino. Iniciou sua carreira solo com o EP “Muda” em 2017, cuja produção foi assinada por ele próprio. Sidarta se define hoje como um cantautor que esbarra num pop-alternativo e explora ritmos brasileiros com experimentações do indie e do psicodélico.
SERVIÇO
Sidarta Riani lança álbum “Canções de Sobrevivência em Tempos Apocalípticos”
12 de abril de 2024 (sexta-feira), 0h nas plataformas digitais
Link para pré–save e audição (após o lançamento):
https://onerpm.link/cancoesdesobrevivencia
Canal do YouTube: https://www.youtube.com/Sid