quarta-feira, fevereiro 5, 2025
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Programação da 2ª semana da Mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro”

Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro”

Dias 1º, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 12 e 23 de novembro,

Cine Santa Tereza, Belo Horizonte, entrada gratuita

 

Mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro” segue com programação gratuita no Cine Santa Tereza

 

Na segunda semana de exibições, produções assinadas por nomes como Humberto Mauro, Elza Cataldo e Schubert Magalhães revelam detalhes do cinema feito no estado; no dia 09/11 sessão comentada analisa o filme “A falta que me faz”, dirigido por Marília Rocha; o centenário “Canção da Primavera”, de Igino Bonfioli e Ségur Cyprien, terá sessão especial

 

A mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro” entra em sua segunda semana com sessões gratuitas no Cine Santa Tereza, em Belo Horizonte, uma das poucas em funcionamento na capital mineira. Até o dia 12 de novembro, serão exibidos 11 filmes de longa-metragem, marcando as celebrações dos 100 anos do cinema feito em Minas. Com coordenação geral do crítico de cinema Marcelo Miranda, a mostra presta uma homenagem à longeva e expressiva produção audiovisual associada a Minas Gerais que, em 2023, completa um século. Iniciada no último dia 1º, a programação de filmes revela, década a década, estilos e autorias de profissionais do estado e daqueles que vieram de fora para filmar em terras mineiras. O encerramento da mostra será no dia 23 de novembro com a sessão especial de “Canção da Primavera”, dirigido por Igino Bonfioli e Ségur Cyprien, em 1923.

 

Ao todo, “Minas Gerais em 10 décadas” vai exibir 21 produções de várias épocas, que desenham uma radiografia possível sobre ver e pensar o estado. São obras assinadas por nomes mineiros ou por gente de fora que veio filmar em Minas. “Tem sido muito interessante perceber as reações do público aos filmes da mostra nessa primeira semana. Muitas pessoas não tinham visto vários dos títulos e, no contexto de um cinema realizado em Minas, apresentaram sensações e percepções sobre o estado como talvez nunca tivessem se dado conta. Isso graças ao cinema”, comenta Marcelo Miranda.

 

Nesta quinta (9/11), às 16h30, o longa “A Falta que me Faz”, dirigido por Marília Rocha, terá sessão comentada com a participação da pesquisadora Mariana Mól. A produção lançada em 2009 retrata um grupo de meninas que vive o fim da juventude em Curralinho, distrito da cidade histórica de Diamantina. Em meio a conversas, obrigações e prazeres cotidianos, cada uma das personagens encontra uma maneira particular de contornar a solidão e enfrentar as incertezas de um futuro próximo.

 

Cem anos em retrospectiva

 

Espectadores, pesquisadores, críticos e interessados em geral serão convidados a percorrer, pela programação da mostra, um trajeto temporal que vai de 1923 até os dias atuais, de forma a compreender o cinema feito em e por Minas. Pela cronologia, “Canção da Primavera” é o grande pioneiro. A partir dos anos 1930, um nome que se destaca é Humberto Mauro, que, de Cataguases, filmou o estado de maneiras até hoje celebradas. De Mauro a mostra exibe três filmes representativos de sua trajetória: “Sangue Mineiro” (1930), “Argila” (1940) e “O Canto da Saudade” (1952).

 

A década mais presente na seleção é a de 1970, com títulos do chamado Cinema Marginal, como “Sagrada Família” (Sylvio Lanna, 1970) e “Bang Bang” (Andrea Tonacci, 1971), e duas referências em cinema de gênero, o faroeste “O Homem do Corpo Fechado” (Schubert Magalhães, 1973) e o terror “Enigma para Demônios” (Carlos Hugo Christensen). O filme mais recente da mostra é “No Coração do Mundo”, de Gabriel Martins e Maurílio Martins, lançado em 2019.

 

Vários dos títulos foram realizados em cidades do interior de Minas, o que permite que os espectadores vejam geografias e paisagens inseridas em contextos muitas vezes surpreendentes. Alguns dos municípios representados são Montes Claros (“Cabaret Mineiro”), Ouro Preto (“Enigma para Demônios”), Diamantina (“Vida de Menina”), Contagem (“No Coração do Mundo”), Cataguases (“Sangue Mineiro” e “Exilados do Vulcão”), Curralinho (“A Falta que me Faz”) e Ubá (“O Viajante). Belo Horizonte marca presença na programação, incluindo imagens icônicas das ruas e parques da cidade em “Bang Bang” e “Idolatrada”, bem como cenários mais obscuros vistos em “Elon não Acredita na Morte”.

 

Serviço

Mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro”

 

Sessões: dias 1º, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 12 e 23 de novembro

Entrada gratuita, mediante retirada de ingresso na bilheteria.

Local: Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, Belo Horizonte, MG)

Informações: (31) 3277 4699 | @cinesantatereza

https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-cultura/cinema/cinesantatereza

 

Realização: Marcelo Miranda, com recursos do edital Exibe Minas 2022, Secult – Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Governo do Estado de Minas Gerais

Apoio cultural: Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

 

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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