Heider Boza – da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
“Somos o “Revida Mariana – queremos justiça, reparação integral e urgente! Nesta terça-feira (10), às 9h, na capital capixaba, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) lança um Manifesto com mais de cem assinaturas de lideranças sindicais, populares, parlamentares e entidades do Brasil, Europa e continente Africano.
A atividade faz parte de uma extensa agenda de lutas que promete reunir centenas de atingidos e atingidas em Vitória/ES, para pedir justiça e reparação para limpar a lama da Samarco/Vale e BHP Billiton.
Heider Boza, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), fala do lançamento da campanha “Revida Mariana – justiça para limpar essa lama e reforça que “sem participação não haverá Repactuação”. Nos meses de outubro e novembro, uma série de atividades está programada para acontecer em Minas Gerais,
Brasília/DF e no Espírito Santo.
Manifestação em Vitória
Entre as ações de destaque do MAB está a manifestação que ocorre em Vitória, nesta terça-feira, quando centenas de atingidos pelo crime da Samarco/Vale /BHP Billiton realizam uma caminhada que partirá da Rua Dom Bosco, no bairro Forte São João, com concentração marcada para às 8h.
O crime cometido pela Samarco/Vale/BHP Billiton em Mariana (MG), no dia 5 de novembro de 2015, atingiu o Rio Doce e o litoral capixaba, e está próximo a completar 8 anos.
A iniciativa da manifestação e do manifesto lançado hoje é promover o fortalecimento da luta dos atingidos e, por meio de uma mensagem de solidariedade às vítimas, fazer com que a sociedade também se junte à campanha Revida Mariana. Tem ainda o objetivo de denunciar o descaso de governos e a morosidade da justiça brasileira. “Por justiça às vítimas e punição aos culpados, repactuação já!”
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) convida à sociedade para que possa aderir a essa articulação, lendo, assinando e divulgando o manifesto, que já recebeu adesão de entidades ligadas à educação, à saúde, Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC), Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Rede Eclesial Pan Amazônica (Repam Brasil), Greenpeace Brasil, Sindicatos ligados à CUT e à CTB, MST e diversas entidades do Brasil, Argentina, Chile, Peru e países da Europa e África.
Veja aqui quem assina o Manifesto: https://forms.gle/wxSrD5oPACZwvwq79