O Sempre Um Papo recebe Monja Coen para o debate sobre o seu livro “Ser feliz: é possível?”, escrito em coautoria com Gustavo Arns. O encontro acontece no dia 7 de novembro, quinta-feira, às 19h30, no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no Auditório Vivaldi Moreira (Avenida Raja Gabaglia, 1315 – Luxemburgo). O evento conta com a mediação de Jefferson da Fonseca, tem entrada gratuita por ordem de chegada, até alcançar a capacidade máxima do teatro, de 220 pessoas.
Muito se debate sobre o que é felicidade e como encontrá-la. Afinal, o que é preciso para ser feliz? Unindo espiritualidade e ciência, Monja Coen e Gustavo Arns tentam responder se “Ser feliz: é possível?”, no livro lançado pela Papirus 7 Mares. Na obra os autores conversam sobre a importância de ser realmente presente para alguém e de acolher as emoções, sejam elas boas ou ruins.
Gustavo Arns é o idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, evento que reúne palestrantes de todo o Brasil e do mundo. Juntamente com a Monja Coen, apresenta, na obra, uma análise sobre a felicidade que inclui reflexões relacionadas à procura de um propósito e ao contentamento com a vida. Segundo os autores, a busca por um estado de satisfação é um processo que envolve autoconhecimento, equilíbrio e capacidade de viver plenamente o presente. Monja Coen destaca o fato de a felicidade ser transitória, pois existem momentos de plenitude e outros de insatisfação. Gustavo Arns explora o impacto da cultura e da ciência na compreensão desse sentimento, na perspectiva de que pode ser desenvolvido como uma habilidade a ser treinada.
Como se participassem da conversa, os leitores são chamados para a discussão e convidados a pensar sobre o papel das emoções, da liberdade e das escolhas pessoais. Para os autores, a felicidade pode ser um pano de fundo para a existência – não que as pessoas estejam felizes o tempo todo, mas vivenciam situações de alegria em diferentes nuances.
“Ser feliz: é possível? Um diálogo entre ciência e espiritualidade” é uma publicação para quem procura um entendimento aprofundado do significado da felicidade e de como traçar esse caminho de maneira equilibrada. Em concordância, os autores apontam que felicidade não significa acumular bens ou realizar desejos imediatos, mas simboliza a capacidade de sentir a vida e as diferentes emoções que ela proporciona.
Monja Coen Roshi é missionária oficial da tradição Soto Shu do Zen Budismo e primaz fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil. Foi ordenada monja em 1983. Após viver 12 anos no Japão, retornou ao Brasil para liderar, durante seis anos, as atividades do Templo Busshinji, sede da tradição Soto Shu da América do Sul. Em 2001 fundou a Comunidade Zen Budista, com sede no Templo Tenzui Zenji, no bairro do Pacaembu em São Paulo. Orienta grupos afiliados no Rio Grande do Sul, DF, Paraíba, Rio de Janeiro e interior de São Paulo (Ribeirão Preto). Participa de diversas atividades públicas, incluindo encontros interreligiosos, buscando promover o princípio da não violência ativa e da cultura de paz.
Sempre Um Papo
Criado em Belo Horizonte, em 1986, pelo jornalista Afonso Borges, o Sempre Um Papo é um projeto cultural que realiza encontros entre importantes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público, ao vivo, em auditórios e teatros. Ao longo de sua trajetória, o projeto já aconteceu em 30 cidades e promoveu mais de 8 mil eventos, que reuniram um público superior a 2 milhões de pessoas.
O Sempre Um Papo é viabilizado por meio do patrocínio da Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais S.A, e da Emgea, Empresa Gestora de Ativos S.A, via Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.
Serviço:
Sempre Um Papo recebe Monja Coen
Dia 7 de novembro, quinta-feira, 19h30
Local: Tribunal de Contas de MG, no Auditório Vivaldi Moreira (Avenida Raja Gabaglia, 1315 – Luxemburgo)