domingo, abril 27, 2025
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28/2 – Academia Mineira de Letras apresenta entrevista com o professor e jornalista, Heitor Martins

Reconhecido por sua importância na história da Literatura e da Imprensa de Minas Gerais, Heitor Martins é o convidado da Academia Mineira de Letras para falar sobre sua atuação – fundamental na compreensão das últimas décadas da Cultura no estado. O professor, jornalista, editor, poeta, ensaísta e tradutor, que reside nos EUA, conversa com o presidente da AML, Rogério Faria Tavares, em vídeo que estará disponível no canal de YouTube da AML a partir das 11h do dia 28 de fevereiro.

O evento acontece no âmbito do Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 220355), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG.

O jornalista e professor relembra seus anos de formação, na jovem capital que se expandia rapidamente, e ressalta a importância das excelentes escolas que teve oportunidade de frequentar, entre as quais o Grupo Escolar Silviano Brandão e o Colégio Anchieta.

Ao longo da entrevista, Heitor Martins conta o início da carreira como jornalista, no jornal “Tribuna de Minas”, fazendo a cobertura do que ocorria na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde conviveu com outros repórteres, como Mauro Santayana, Sebastião Nery e Ciro Siqueira, entre outros. Fala do início de sua graduação, nos anos 1950, na Faculdade de Filosofia da UMG, transformada em UFMG – onde teve como professores Mário Casassanta, José Carlos Lisboa, Abgar Renault, Alaíde e Lourenço Lisboa – e cujo ambiente estimulava a convivência não só com os produtores de literatura em Minas, mas com profissionais de todas as áreas da cultura, promovendo a integração entre as artes. Nessa época ocorreu sua interação com a primeira geração do modernismo, com a “geração Complemento” e a “geração Suplemento” do Minas Gerais, incluindo a presença de mulheres artistas, entre as quais Vilma Martins e Yara Tupinambá. Heitor conta sobre a fundação da revista “Complemento”, junto com Silviano Santiago, e que doou um exemplar do primeiro número para a AML.

Heitor Martins também fala do período em que morou em São Paulo, em 1954, e o retorno a Belo Horizonte, onde teve oportunidade de participar do crescimento da Editora e Livraria Itatiaia e da primeira edição, no Brasil, do romance “Doutor Jivago”. No final da década de 1950, a convite da adida cultural dos EUA, mudou-se para aquele país, onde sua carreira de professor ganhou novo curso. Na entrevista, o jornalista e professor narra também sua participação na criação do mestrado em Literatura Brasileira, na Universidade de Brasília. A conversa com Rogério Faria Tavares aborda ainda algumas de suas obras publicadas desde 1954.

Sobre o entrevistado

Heitor Martins nasceu em Belo Horizonte, MG, em 22 de julho de 1933, época em que a cidade não tinha chegado aos quarenta anos de existência. Crítico literário, cronista, jornalista, professor, livre docente em literatura portuguesa, poeta e editor, é membro da Academia Brasiliense de Letras. Entre suas obras publicadas estão: Poesia – “Das emoções necessárias”, de 1954 e “Sirgo nos cabelos”, de 1961; Ensaio – “Manuel de Galhegos, um poeta entre a monarquia dual e a restauração”, de 1964; “Bocage e Minas”, de 1966; “O início do conservadorismo ideológico de Olavo Bilac”, de 1970; “Oswald de Andrade e outros”, de 1973; “Neoclassicismo, uma visão temática”, de 1973; Na Crítica publicou “Tratado político de Rocha Pita”, de 1972; e “Do Barroco a Guimarães Rosa”, de 1983. Na Imprensa, colaborou em diversos periódicos, com destaque para a revista “Complemento” e o Suplemento Literário de Minas Gerais.

SERVIÇO:

Academia Mineira de Letras

Entrevista com Heitor Martins

Data: a partir de 28 de fevereiro, às 11h.

Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras

Participação gratuita.

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$155 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 6,5 mil postos de trabalho foram gerados e 4,8 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Acesse www.institutounimedbh.com.br  e saiba mais.

Cemig

De onde vem a nossa força?

A Cemig, maior patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para as novas gerações.

A preocupação da empresa em promover a socialização e a democratização do acesso aos bens culturais do estado se baseia principalmente no compromisso da Cemig com a transformação social e inclusão, uma oportunidade de dialogar e trazer melhorias para a comunidade.

 Nossa força também vem da cultura. Saiba mais em www.cemig.com.br

Leo Junior
Leo Juniorhttps://viralizabh.com.br
Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.
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